A Praça Tenente Manoel Fernandes Junior, na Vila Granada, foi abandonada pelo serviço de manutenção da Prefeitura. Pelo menos desde janeiro a área de lazer não recebe a poda de mato, o recolhimento de entulho e o trabalho de varrição. Com a falta dessas ações, a área está sendo utilizada para o descarte de sofás, móveis velhos e outros objetos.
ASSALTOS
O espaço, que fica a cerca de 100 metros da Estação Guilhermina-Esperança do Metrô, transformou-se em um matagal. De acordo com o morador José S. Lima, passageiros do Metrô, ônibus e lotações submetem-se ao perigo de serem assaltadas, pois o mato alto possibilita que os suspeitos fiquem escondidos. Segundo Lima, a situação é ainda pior para as mulheres, já que algumas sofreram ameaças de estupro.
LASTIMÁVEL
Infelizmente, para outros vizinhos ao local, da praça só restou o nome. A situação atual é lastimável desde o calçamento mal cuidado e com lixo em alguns pontos, passando pelas árvores também sem poda até chegar à falta de iluminação adequada. Outro ponto observado pela reportagem no local diz respeito à falta de mesas e bancos, pequenas alamedas e jardins. Não há flores, gramados ou canteiros com plantas aromáticas.
DROGAS
Conforme os moradores, além da recuperação do local, é preciso promover sua restruturação para poder chamá-lo de praça. Enquanto um novo projeto não for apresentado, o espaço continuará sendo abrigado por usuários de drogas e pessoas mal-intencionadas. Por ser um lugar de grande movimento de pedestres e usuários de transportes, a cobrança de quem reside na região recai sobre a implantação de um sistema de iluminação e a colocação de equipamentos que possibilitassem uma circulação maior de residentes do entorno e não de bandidos.
SUB PENHA
Lima afirmou que espera por um retorno da Subprefeitura Penha, pois, mesmo depois de ter sido acionado, o órgão ainda não atendeu às reivindicações apresentadas. O tradicional morador da região sugeriu que a sub encaminhe uma força-tarefa para tornar a praça atrativa. “Hoje, quem anda pelas ruas próximas faz questão de fugir da área verde”, reclamou.