Os novos pontos de ônibus que estão sendo colocados em São Paulo desde fevereiro deste ano, apesar de serem modernos, ainda possuem falhas quanto às questões da acessibilidade. Ao andar pelos bairros do Tatuapé, Mooca e Carrão é possível perceber que ainda há muito que melhorar. Apesar de 9.527 dos 15 mil ônibus que circulam pela cidade serem acessíveis, o número de pontos que oferecem condições ideais para deficientes e pessoas com mobilidade reduzida, é bem pequeno.
INCOMPLETO
Alegando falta de infraestrutura em alguns destes pontos, a SPObras explica que a instalação de novos abrigos obedece a um processo de troca de mobiliário, e que este processo pode ser mais fácil em alguns pontos do que em outros, dependendo da instalação do local. Porém é só caminhar um pouco pelo bairro do Tatuapé, por exemplo, para que se possa perceber como muitas obras estão pela metade. O piso tátil muitas vezes até é colocado nestes novos pontos, mas a rampa que garante o acesso dessas pessoas até o local, não existe. O projeto da Otima (um consórcio formado por Odebrecht Transport, Rádio e TV Bandeirantes, APMR Investimentos e Participações e Kalítera Engenharia), empresa contratada por meio de licitação pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, no fim de 2012, responsável pela instalação, manutenção, vistoria e limpeza dos novos pontos, prevê condições de acessibilidade, em atendimento ao que determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas e afirma que as obras de rampa e acesso serão iniciadas logo após a instalação do abrigo.