Moradores do Tatuapé estão esperando pela ação da Subprefeitura Mooca, da Guarda Civil Metropolitana e da CET. No Largo São José do Maranhão, por exemplo, dois moradores de rua estão utilizando o espaço para triagem de lixo reciclável. Além de terem montado suas “casas” no local, eles espalham vários tipos de materiais por toda a área. Outro ponto problemático levantado por vizinhos ao largo diz respeito aos carros estacionados do lado de dentro do lugar.
Há cerca de 15 dias, um funcionário da subprefeitura havia prometido aos moradores que iria até o local para retirar o material que teria sido deixado no largo pelos “carroceiros”. Além disso, afirmou que manteria contato com a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento (SMADS) para prestar atendimento aos dois homens.
SEM FISCAIS
No dia 16, a subprefeitura encaminhou um comunicado a esta Gazeta de que enviaria, naquele mesmo dia, a fiscalização na Praça Silvio Romero para conter o comércio ambulante ilegal na região. No entanto, até a última sexta-feira, 30, camelôs permaneciam próximos à praça e em quase toda a extensão da Rua Tuiuti, além de ocuparem também, com a venda de batatas fritas, a Praça Coronel Sandoval de Figueiredo.
BOM PARTO
Quanto a GCM, a Inspetoria da Mooca informou que quase todo o contingente está sendo direcionado para a região central da cidade. Com isso, ficaram sem a base móvel a Praça José Moreno, na qual funcionam duas bibliotecas públicas temáticas, e o Largo Nossa Senhora do Bom Parto, que sofria com a presença de usuários de drogas e furtos contra pedestres.
RUA SÍRIA
Ainda dentro do tema moradores de rua, passageiros do Metrô e residentes do Tatuapé, como Regina Helena Profile Soudati, reclamam da presença deles na Rua Melo Peixoto, ao lado da estação do Metrô, junto ao muro da CPTM. Além disso, Regina também afirmou que, na Rua Síria, ao lado do Hospital Municipal do Tatuapé, pessoas começaram a levantar algumas barracas e existem dependentes químicos circulando pelo local.
Na última terça-feira, 27, a reportagem deste semanário esteve no Largo do Maranhão e registrou que o local estava mais limpo, porém as “casinhas” ainda permanecem no largo.