Após três meses de discussões democráticas, sobre a possível utilização das salas construídas pela Prefeitura dentro da praça da antiga estação de trem de Itaquera, as negociações parecem ainda não terem terminado. Isso porque os moradores que passam pelo local questionam a deterioração dos espaços pela falta de um direcionamento, seja de serviços públicos ou particulares.
PARQUE LINEAR
Um pouco mais adiante, dentro de um dos trechos do Parque Linear Rio Verde-Jacu, o mesmo processo de indefinição interrompe a abertura de diversas salas construídas ao lado das quadras e pistas de skate. Trabalhadores seguem na fase de acabamento de obras de infraestrutura, porém os espaços destinados a ações ambientais ainda não estão cumprindo o papel prometido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
PROTESTOS
Mesmo depois dos diversos protestos feitos por moradores, estudantes e comerciantes, vários problemas ainda persistem no bairro e ainda não foram atendidos. Além das pessoas cobrarem uma descentralização maior dos serviços municipais, nas áreas de coleta seletiva, de implementação de novos pólos de cultura e lazer, entre outros, elas esperam por soluções para o trânsito, acessibilidade e fiscalização.
ESTUDANTES
A estudante Bárbara Souza, por exemplo, gostaria de fazer cursos gratuitos nas áreas de culinária e panificação, mas não encontra opções. “Quando surgem, não existem horários alternativos para quem estuda e só tem a noite livre”, reclamou. O outro jovem, Neilton de Almeida, disse que poderia haver uma integração maior entre as empresas de Itaquera e os estudantes que participam de cursos ou aulas oferecidos pela Prefeitura. “Essas salas poderiam oferecer serviços de impressão ou produzir banners, cartões de visita, entre outras atividades”, sugeriu.
A sala ocupada pela Agência Funerária Itaquera, que está sob o viaduto da Avenida Jacu-Pêssego, em substituição à antiga Agência Planalto, funciona 24 horas por dia e atende, em média, 400 famílias por mês.

