Três anos depois da primeira reclamação, o morador Paulo Queiroz Filho voltou a criticar, na última segunda-feira, 8, na reunião do Conseg do Parque São Jorge, a postura da Prefeitura com relação à degradação da Rua Tuiuti, entre a Avenida Celso Garcia e a Rua Catiguá.
SACOS DE LIXO
Segundo ele, muitos comerciantes se veem no direito de colocar cadeiras, mesas, botijões de gás e até churrasqueiras no meio da calçada, dificultando a passagem de pedestres. Os mesmos também colocam caixotes, cones e sacos de lixo na rua para reservar estacionamento, como se fossem donos da via pública.
Para Filho, é um absurdo que a fiscalização da Subprefeitura Mooca não tome uma providência contra irregularidades existentes em um dos locais mais movimentados do Tatuapé, por estar ao lado de um shopping. “Além dos bares, também poderiam ser vistoriadas as casas de prostituição existentes neste trecho da Tuiuti”, apontou o morador.
FORÇA TAREFA
Segundo ele, ainda, às vezes a Prefeitura se une às polícias Militar e Civil para uma “Força Tarefa” de fiscalização, porém não atende às reivindicações de quem mora naquela rua. “Gostaria que a via recebesse o respeito que merece, inclusive para preservar a integridade de pedestres e consumidores locais e de outros bairros”, sugeriu Filho. Apesar da representante da Subprefeitura não ter participado do encontro, devido à solenidade de discussão do Plano Diretor, no Sesc Belenzinho, na mesma data, o inspetor Ivair Antonio Cantelli de Oliveira, da GCM, anotou as reclamações que pudessem ser acolhidas pela Guarda Metropolitana e as levaria para o chefe de inspetoria regional Hernane Pereira Meleti.