Na última reunião do Conseg Parque São Jorge, realizada no dia 9, o morador Miguel Ângelo Privitera questionou a comandante da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM, capitã Carla Mecinger. Conforme ele, não é possível ver o policiamento ostensivo a pé. Ele também afirmou ter diminuído a frequência de viaturas e motos da polícia nas ruas da região. Em seguida, Privitera indagou se os bloqueios que ocorriam nas proximidades do Largo São José do Maranhão foram cessados.
INFOCRIM
Conforme a comandante, os bloqueios estão sendo realizados com base nas determinações do Batalhão, por meio do sistema de informações da PM (Infocrim). “Assim, as ações acontecem onde o índice de criminalidade é maior e não de maneira aleatória”, avisou.
ESTAÇÕES DO METRÔ
Do mesmo modo, a capitã relatou, ainda, que o policiamento continua sendo efetivado em todos os endereços pertencentes à Companhia mas, como não há furtos ou roubos, a intensidade diminui. “Aliás, um dos lugares que necessita de um apoio constante é o quadrilátero formado pelas ruas ao redor das estações de Metrô. Principalmente porque a quantidade de furtos é grande, seja de celulares, carros ou outros itens pessoais”, avisou Carla.
FALSO SEM-TETO
Desse modo, a capitã deu como exemplo um homem que fingia ser morador de rua. Ele andava com um cobertor e geralmente deitava na calçada próximo ao veículo que seria furtado. Ademais, como as viaturas passavam, porém a atitude dele não era suspeita, nada podia ser feito. “Todavia, num determinado dia, os policiais conseguiram flagrar ele mexendo em um carro. Ao abordarem, encontraram a ferramenta usada para abrir as portas”, contou.
PEDIDO A TUTORES
Por consequência desse tipo de crime, entre outros registrados em boletins de ocorrência, Carla voltou a pedir pelo fortalecimento do programa Vizinhança Solidária. Aliás, ela reclamou que muitos tutores de ruas, que estabelecem o elo com a PM, não vão mais à Companhia para dar um retorno a respeito da segurança do local cadastrado. “Ademais, nós estamos fazendo o recadastramento de todos os moradores e preenchendo as planilhas que servem de referência para o policiamento. Assim, se a população não passa informação, as equipes são direcionadas para os pontos em que há mais casos de violência”, completou a comandante.