Moradores da Vila Matilde voltaram a reclamar das condições de uma das passarelas que atravessa o córrego Gamelinha. Localizada na altura do número 815 da Avenida Dr. Bernardino Brito Fonseca de Carvalho (Gamelinha), a passagem está sem manutenção há vários meses. De acordo com a moradora Enedina Andriaca, foram entregues diversas reclamações por escrito na Subprefeitura Penha. “O protocolo mais recente, registrado no local, é de julho”, salientou.
INDIGNADA
Para Enedina, apesar de alguns pontos do Gamelinha terem recebido aparelhos de ginástica para idosos e pista de caminhada, a passarela acabou sendo esquecida. “Muitas pessoas, inclusive, que viram algumas madeiras podres ou quebradas na passagem, desistiram de atravessá-la”, ressaltou a moradora. Ela se disse indignada com a falta de zelo com relação a uma questão tão simples, que envolve a retirada das madeiras velhas, revisão da estrutura metálica e recolocação do material novo.
FERIMENTO
Como dos dois lados da passarela existem escolas particulares e públicas, além de empresas e comércios, o movimento de pedestres é grande. São crianças, jovens, adultos e idosos que às vezes precisam atravessar o equipamento em vários momentos. “A questão precisa ser observada pela Prefeitura, pois alguém pode enroscar o pé em uma das falhas das madeiras, cair e se machucar. Além disso, se a pessoa enfiar o pé no buraco que há na passagem o ferimento pode ser ainda mais grave”, anunciou Enedina.
REFORÇO
As laterais da passarela possuem proteções frágeis e o risco de queda dentro do córrego não é descartado por quem passa no lugar. São barras de ferro soldadas, mas que necessitam de reforço. A moradora lembrou da possibilidade da subprefeitura instalar placas de metal ou madeira nas laterais da passagem para impedir a ocorrência de algo trágico. Sem contar as crianças que costumam passar correndo ou de bicicleta pelo local desafiando o perigo.
ANÁLISE
Agora, os moradores esperam por uma verificação técnica em todas as passarelas, inclusive retirando peças enferrujadas, madeiras corroídas pelo tempo e refazendo as pinturas de conservação caso haja a necessidade.