O terreno localizado na Avenida Vila Ema, altura do nº 1.500, foi invadido há cerca de quatro meses por usuários de drogas. A área de 17 mil m2 chegou a ser adquirida por uma construtora, mas questões ambientais impediram a empresa de levantar prédios no local. Com isso, o terreno foi oferecido à Prefeitura ao custo de R$ 11 milhões. Como a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente afirmou não ter verba, o local foi abandonado.
INSEGURANÇA
A situação atual, conforme moradores, é de total insegurança. Homens e mulheres que dormem no local saem para assaltar e depois voltam. A iluminação continua ruim e muitos passageiros deixaram de esperar ônibus neste trecho da avenida. Comerciantes continuam fechando as portas mais cedo para não terem seus produtos roubados. Quem é obrigado a caminhar pelas proximidades vive em tensão constante, pois não sabe se alguém sairá do terreno para atacar.
RUA BATUNS
Moradores da Rua Batuns, entre a Avenida Vila Ema e a Rua São Frederico também aguardam por providências. Depois das 20 horas ninguém mais sai de casa. Quem é obrigado a sair, só o faz na companhia de alguém. A representante comercial Aline Souza percebeu que o número de barracas dentro do terreno tende a aumentar. Ao mesmo tempo, disse ela, dependentes químicos se misturam ao grupo e ficam circulando para tentar encontrar alguma vítima.
PARQUE NÃO SAI
No passado, a área era um dos lugares preferidos pelas crianças e suas famílias para caminhar, brincar e colher frutas no pé. Por conta disso, moradores da região pediram à Prefeitura que transformasse o lugar em um parque. Quase dois anos se passaram após a solicitação, no entanto, até agora não há nada definido. Enquanto isso, a região torna-se cada vez mais degradada.
Gostaria de uma posição da Tecnisa a respeito dos drogados. Se ela é dona do terreno é responsável pelos crimes que venham a acontecer por negligência em cuidar do mesmo.