Domingo é o único dia da semana em que não há trânsito no Tatuapé. Nos demais, a situação já está bem perto do “caos”. O que mais se vê são motoristas impacientes e uma “briga” quase que interminável por vagas em via pública. Sem falar em quem para em fila dupla e não respeita os limites de velocidade.
Numa leitura bem realista, as longas filas de carros percorrem, por exemplo, ruas como Antonio de Barros, Itapura, Apucarana, Cantagalo, Monte Serrat, Azevedo Soares, Francisco Marengo, Emília Marengo, Serra de Botucatu, Tijuco Preto, Platina, Padre Adelino, Pedreira de Freitas, Antonio Camardo, Honório Maia, Padre Estevão Pernet, Cesário Galeno, Rua do Tatuapé, entre outras. Ou seja, praticamente todas as vias que cortam o bairro.
E, mais uma vez, a reportagem entrou em contato com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para saber se há algum projeto em andamento para melhorar a fluidez dos veículos, já que a cada ano há um aumento absurdo do número de carros de passeio em circulação na cidade.
Através de sua assessoria de imprensa, foi informado que a Engenharia de Campo da CET, responsável pelo trânsito na região do Tatuapé, iniciou estudos para a alteração de circulação nas principais vias do bairro, inclusive com a formação de binários, bem como na regulamentação do estacionamento das áreas com demanda comercial.
“Os estudos da CET tomam como base cerca de 30 solicitações de munícipes, recebidas entre 2013 e 2016, e têm como objetivo melhorar as condições de fluidez e segurança no trânsito do bairro.”
Por enquanto não foi informado em que fase encontra-se este estudo e a previsão de sua implementação.