Os moradores do Tatuapé e regiões vizinhas passaram a contar nos últimos dias com diversas novas lixeiras espalhadas pelas ruas do bairro. Elas fazem parte de uma leva de 150 mil novas unidades, também chamadas de papeleiras, que deverão ser instaladas na cidade até o fim de agosto.
As lixeiras podem ser vistas em importantes vias do bairro, como as ruas Cantagalo, Monte Serrat, Itapura e Serra de Bragança, e também nos principais cruzamentos do Tatuapé. A durabilidade da iniciativa da Prefeitura, no entanto, esbarra num problema generalizado do País: o vandalismo.
FURTOS, PICHAÇÕES E DEPREDAÇÃO
Segundo informações do Limpurb – o departamento de limpeza urbana da cidade – a estimativa é de que seja necessária a troca anual de 20% destas lixeiras, tanto por furto como por depredação. “Em 2011, quando a cidade contava com 36 mil lixeiras, diariamente cerca de 20 papeleiras eram substituídas na cidade. Para se ter uma idéia, algumas delas são pichadas, quebradas ou furtadas no mesmo dia em que foi realizada a instalação”, revelou o departamento
MANUTENÇÃO
Atualmente a cidade conta com cerca de 81 mil lixeiras, segundo o Limpurb uma quantia dez vezes maior que as 8 mil papeleiras instaladas até o ano de 2005. A instalação e manutenção é feita pelas empresas que fazem a varrição na cidade.
De acordo com o Limpurb, todas as lixeiras devem ser esvaziadas de acordo com a frequência de varrição da via. Por exemplo, se a via conta com varrição duas vezes ao dia, as lixeiras devem ser esvaziadas nessas duas vezes.
UTILIZAÇÃO CORRETA
Esses equipamentos, também conhecidos como papeleiras, estão à disposição nas vias públicas para que a população descarte pequenos resíduos de seus uso em trânsito, como papéis, latas, restos de sanduíches. Não deve ser descartado seu resíduo domiciliar.
RECICLÁVEIS
O Departamento de Limpeza Urbana ainda informou que a Prefeitura já iniciou a instalação de 1.500 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), para que as pessoas descartem seus resíduos recicláveis.
Tratam-se de grandes caixas verdes em formato de contêiner, com capacidade para 2.500 litros. Até o final do ano todos os 1.500 devem estar à disposição na cidade, em parques públicos, praças, postos de gasolina e próximos à acessos de estações do Metrô.