Aproximam-se as eleições e o desespero toma conta de muita gente, especialmente daqueles que não querem largar a “mamata”.
A Polícia Federal, órgão logicamente ligado ao ministro da Justiça, vistoriou o jato do candidato Edison Lobão Filho e Michel Temer viu no fato “intimidação”, ou seja, gente do governo agindo contra o governo.
Isso abre guerra ao senador Edison Lobão, que é do assaltado e empobrecido Estado do Maranhão e abre crise entre o governo e o PMDB, que é o principal partido que apoia o governo.
Após denúncia anônima, a Polícia Federal vistoriou, na madrugada da quinta para a sexta-feira, no interior do Maranhão, um avião da campanha do senador Edison Lobão Filho, cujo pai é o ministro das Minas e Energia, e que entrou em férias assim que a “delação premiada” envolveu seu nome no escândalo da Petrobras.
A suspeita, embora não confirmada, é a de que havia, na aeronave, dinheiro de caixa dois de campanha de Lobão. Isto irritou profundamente a cúpula do PMDB, afinal, na semana passada, no Tocantins, foi encontrado um avião carregado de dinheiro para a campanha do governador. Neste momento de desespero tudo é possível.
O ministro da Justiça, em medida inédita, porque não é disso, determinou “apuração rigorosa” do caso. Contra isso se rebelaram o Michel Temer e o Renan Calheiros, todos do PMDB. Dizem que isso é medida intimidadora, mas na verdade, já começou a debandada, ao se sentir que a perda do poder petista é eminente. Os aliados começam a pensar em debandar para o lado que será o ganhador, para não perderem a “boquinha”. Ninguém quer largar a “mamata”.
Outro que está muito melindrado é o Padilha. Ele vê motivo eleitoral no fato da Polícia Federal estar agora, neste momento, apurando fraude em licitação do órgão do Ministério da Saúde, na época em que o ele chefiava a pasta. O fato investigado é de 2013 e o curioso é que quem está investigando é a Polícia Federal e não os opositores do governo ou a imprensa, em quem sempre os petistas colocam a culpa. Trata-se de gente deles mesmo buscando evitar que seus candidatos ganhem.
Como bom petista e discípulo de Lula, Padilha nega ter responsabilidade sobre o processo licitatório que é alvo das investigações da PF. Trata-se da chamada operação Frota, uma concorrência para alugar veículos que seriam usados na sede do Distrito Sanitário Especial Indígena de Salvador.
“É um absurdo, a uma semana da eleição, quererem envolver qualquer irresponsabilidade em meu nome”, quis dizer: “que deixem para depois, pois, se eu for eleito, tudo cairá no esquecimento”.
Até na operação com o doleiro Alberto Youssef ele já esteve envolvido. Como todo bom petista, também não escapa. Foi ele quem indicou um ex-assessor para o Laboben, o laboratório controlado pelo doleiro.
O ministro da Justiça, em defesa da Polícia Federal e de seu Ministério, disse alguma coisa bem coerente: “a Polícia Federal é uma polícia de Estado que age dentro de diretrizes governamentais. Às vezes acham que, quando aliados são investigados, o ministro da Justiça perdeu o controle da polícia. Quando são adversários investigados, a Polícia Federal está sendo instrumentalizada. Não é nada disso”. Bom ministro, gostei, é assim que se fala.
A verdade é que, na medida em que as eleições se aproximam, mais acusações, destempero, desespero e mentiras para todos os lados surgirão. Afinal, é impossível conferir todos os dados que são lançados ao ar, sem qualquer comprovação. Todos são os melhores e farão o melhor, mas ao final sabe-se muito bem como as coisas acontecem.
Sr Sérgio…dessa vez o sr resolveu falar dos políticos do PMDB..aliados do Governo,não é mesmo ?? só que o sr esqueceu de mencionar um político que foi preso novamente.o nome dele é Luiz estevão..ele também era do PMDB na época da sua corrupção.. Há me lembrei ..este não pode mencionar ,porque na época ele era aliado do TUCANO FHC..OBS… só pra lembrar..os 2.bilhões e trezentos milhões que a justiça está cobrando dele…é o equivalente a 46 Mensalões do PT,,,e o equivalente a 2 refinarias Passadena,que está funcionando a todo vapor…