A Prefeitura publicou em janeiro o decreto que autoriza a nova etapa de recapeamento na cidade, realizado pela Superintendência das Usinas de Asfalto (SPUA). Na área sob jurisdição da Subprefeitura Mooca três vias estão sendo beneficiadas. São elas: Rua Felipe Camarão, entre a Rua Catiguá até Avenida Celso Garcia, Rua Melo Freire, entre a Rua Tuiuti até o Viaduto Conselheiro Carrão, e Rua Engenheiro Reynaldo Cajado, entre a Rua Catiguá até a Avenida Celso Garcia.
À ESPERA
Entretanto, muitas outras ruas ainda aguardam pelo serviço no Tatuapé. A reportagem constatou que a situação está complicada nas seguintes ruas: Apucarana (importante ligação para os motoristas que vêm da Radial Leste em ambos os sentidos), Santa Gertrudes (em toda a sua extensão a via mais parece uma pista de terra em razão das muitas oscilações, fissuras e pequenos buracos); Euclides Pacheco (entre as ruas Monte Serrat e Antonio de Barros os motoristas precisam contar com a sorte para não danificar os seus veículos devido à sequência de trepidação decorrente da falta de manutenção do asfalto).
ALERTA
Há tempos esta Gazeta vem alertando para a formação de buracos e ondulações nas ruas do Tatuapé. Após as publicações, na maioria dos casos, entram em ação os funcionários das subprefeituras (no caso da Mooca e da Aricanduva – ambas responsáveis pela área do Tatuapé) com os serviços de tapa-buraco. Entretanto, a ação só ameniza o problema por um determinado período. O resultado, em muitos casos, é o reaparecimento dos buracos. Caso da deformidade do asfalto na esquina das ruas Matos Guerra e Santa Gertrudes.
O problema foi publicado na edição de 8 a 14 de janeiro e o serviço realizado anteriormente não durou nem seis meses. O asfalto se deformou novamente entre a guia e o sarjetão e o resultado foi o acúmulo de água no local. Após a nova veiculação, equipes voltaram ao local e refizeram o asfalto, que não durou nem um mês.
ESQUECIDA
Não muito longe dali, na Rua Boa Esperança, a situação do asfalto é ainda mais complicada. Recapeada parcialmente e com inúmeras intervenções de tapa-buraco realizadas no ano passado, a via, no trecho entre as ruas Cantagalo e Azevedo Soares, mais parece uma ‘colcha de retalhos’, de tantos remendos.
Já a Rua Pedro Belegarde, segundo Clarice Binni informou, está esquecida pelas autoridades. Sem sinalização, ela explica que a via nunca foi recapeada e que o intenso tráfego de caminhões (restrito a alguns horários do dia pela grande quantidade de firmas no local), acaba prejudicando ainda mais as condições do asfalto.