“Nós, moradores da Rua Ivaí, convivemos com um problema desagradável em nossas calçadas. A parte de trás do Condominio Palácio das Artes, situado na Rua Jacirendi 91, possui uma pretensa jardineira, numa extensa área. Infelizmente, aquilo que foi colocado para ser um adorno, se transformou num transtorno, pois nossa mobilidade fica impedida nesta calçada. A jardineira vive cheia de lixo, é utilizada como banheiro pelos moradores de rua, também serve para esconder pacotes de droga e além de tudo é um banco para vagabundos, impedindo a passagem dos pedestres.
O condomínio não cuida desta área. Quando havia plantas, não regavam e não limpavam. Com isso, virou uma jardineira de mato e sujeira. Agora, está sem plantas porque os funcionários da Prefeitura arrancaram e limparam. No entanto, o condomínio não mantém e não cuida. Já solicitei a vários síndicos para que seja tomada uma providência, porém não fui atendida.
Conheço a regra da Prefeitura que é necessário uma área permeável, mas não é preciso uma mureta elevada, além do que deve ser limpa e cuidada regularmente.
A mesma coisa acontece com a agência do Banco do Brasil, na esquina da Avenida Celso Garcia com a Ivaí. Neste caso, o jardim está em área privada do banco, que não se importa com o lixo que se acumula, com o mato que cresce e com a indevida utilização do espaço.
Conversei com o gerente, até sugerindo alguma solução, mas notei que não é seu interesse tomar nenhuma atitude ou talvez precise de uma ordem superior para efetuar qualquer mudança. Os mendigos que se instalaram sobre a marquise do banco, à noite, quando o mesmo não funciona, transformam todo local em casa própria e os jardins em sanitário, tornando o local intransitável devido ao mau cheiro, além de ser um atentado à saúde das pessoas que trabalham ou transitam por lá.
Bancos situados na mesma região gradearam suas áreas para impedir essas invasões, mas justamente o Banco do Brasil, que é uma instituição pública, não toma nenhuma providência. Acredito que um banco deve preservar seu espaço limpo e acessível, por ser uma medida de segurança para os trabalhadores e correntistas. O que ocorre é que, neste caso, as pessoas se afastam, por ser um lugar mau frequentado.
Se o morador de rua não pode ser removido, que seja dificultada a estada dele em via pública. Não entendo porque o morador de rua tem direitos acima dos cidadãos que pagam impostos. Nós moradores temos que conviver com ruas imundas e mau cheirosas, somos tolhidos no direito de andar livremente no bairro porque esses indivíduos ficam deitados o dia todo nas calçadas, bêbados ou drogados. Corremos o risco constante de uma abordagem ou assalto, pois não sabemos quem são estas pessoas.”
Elci Biondillo