Órgão afirma que serviços existentes são suficientes para atender aos moradores atualmente
Há anos moradores do Parque São Jorge vêm lutando por linhas de ônibus que circulem pela região, atendendo a endereços que não foram contemplados. A moradora Regina Prado lembrou que na Rua Arnaldo Cintra não transita coletivos. Já no Largo São José do Maranhão e na Estrada Velha da Penha, eles só circulam no sentido do Metrô Tatuapé. No entanto, conforme ela, é justamente onde está o Condomìnio Aldeia dos Pássaros, com mais de cinco mil moradores.
Para Marcia Christina Acquisti, seria ótimo se a região tivesse uma van circular percorrendo as imediações. Atenderia principalmente as pessoas idosas, que costumam ir até as estações do Metrô, além de frequentarem mercados, igrejas, entre outros pontos do bairro. Marcos Lauro declarou que, apesar de morar perto da estação Carrão do Metrô, sua avó não consegue ir até o Parque do Piqueri, simplesmente porque não tem opção de transporte, nem que passe perto.
O OUTRO LADO
Quanto a criação de uma nova linha de ônibus para atender o Parque São Jorge, a SPTrans informou que tal medida já foi adotada em outros anos, porém os serviços acabaram sendo paralisados por falta de interesse dos usuários, visto tratar-se de um bairro localizado entre dois eixos viários, compreendidos pela Marginal Tietê e pela Avenida Celso Garcia. Além disso, o local também tem proximidade com o sistema metroviário.
De acordo com o órgão, ainda, visando a atender a nova demanda, desde 17 de março de 2018, está em operação o serviço 172 x – 31 – Chácara Bela Vista-Metrô Tatuapé, que complementa a linha 172 x – 10 – Parque Novo Mundo-Metrô Tatuapé, atendendo ao Parque São Jorge. Sendo assim, a assessoria relatou que a solicitação se encontra atendida e não justifica a criação de novos serviços.