O skatista profissional e morador do Tatuapé, Fabio Sleiman, começou a andar de skate em 1986 e alguns anos depois já estava disputando campeonatos regionais. Ele conta que naquela época não existiam muitas skateparks e o esporte era praticado quase sempre nas ruas, escadas, transições e em rampas improvisadas.
Em 1996, Fabio estava na Europa participando do seu primeiro campeonato profissional. Foi a partir deste momento que os patrocínios começaram a surgir e a oportunidade de viver somente do skate foi aumentando.
NA ZONA LESTE
Quando não está disputando campeonatos, Sleiman anda de skate no bairro onde mora. Porém, ele confessa que nem sempre encontra locais adequados. “A pista de skate em frente à faculdade da Avenida Regente Feijó, por exemplo, está em péssimas condições”, comentou.
Em contrapartida, a skatepark do Pantanal, que fica na beira da Via Ayrton Senna, e a pista localizada na Avenida Tiquatira, na Penha, são bons lugares para a prática, revela o profissional.
PISTA NO CERET
Quando Sleiman soube, através da Gazeta, que em breve o Ceret (Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador) Anália Franco ganharia uma pista para a prática do skate, ele ficou bastante entusiasmado. “Achei uma iniciativa incrível, ainda mais quando se trata de um parque, onde tem uma segurança maior.”
Depois disso, ele foi até o local para conferir o mais novo “point” dos skatistas e deu seu parecer. “Acredito que muitas pistas são construídas sem a avaliação de um profissional, no caso, o próprio skatista, e isso é muito ruim. Muitas vezes o dinheiro é mal gasto e a pista acaba se tornando perigosa para quem está iniciando no esporte”, alertou.
O local que será dedicado ao skate é uma das piscinas do parque, que há tempos encontra-se sem uso devido a um vazamento.