A Rua Euclides Pacheco, entre as ruas Monte Serrat e Francisco Marengo, continua recebendo apenas o serviço de tapa-buraco, apesar de estar entre os trechos mais complicados para o motorista transitar. Por enquanto, como não há um plano de recapeamento para a via, as pessoas continuam reclamando da falta de conhecimento técnico das empresas responsáveis pelos remendos. Para Maurício dos Santos, por exemplo, os profissionais deveriam dar continuidade ao nivelamento da rua e não criar uma série de lombadas, fazendo passageiros e motoristas sacolejarem em seus veículos.
Segundo Santos, com o dinheiro que a Prefeitura gastou para pagar as ações de tapa-buraco já teria recapeado não só o trecho em questão, mas a rua inteira. “A Euclides Pacheco é só um dos exemplos de como estão vários endereços no Tatuapé”, disse. Conforme o motorista, enquanto o recapeamento continuar sendo direcionado a outras áreas administradas pela Prefeitura Regional Mooca, o Tatuapé recebe milhares de carros todos os dias, tanto do público flutuante que visita a região, como de novos moradores que estão chegando aos condomínios recém-lançados.
“Ainda há ruas de paralelepípedos”
Atualmente, a página do Programa Asfalto Novo, dentro do portal da Secretaria das Prefeituras Regionais, está fora do ar. Enquanto isso, um dos únicos lugares que está sendo beneficiado por obras relativas ao asfalto é a Rua Melo Peixoto. Mesmo assim, o trabalho ainda está direcionado à reconstrução das sarjetas e recolocação de guias.
Em ruas como a Comendador Gil Pinheiros, há trechos de asfalto e de paralelepípedos. Nesse caso, a ação da Prefeitura só ocorre quando alguma pedra se solta e é preciso cobrir o buraco. Porém, é necessário definir se as pedras vão ficar à mostra ou se toda a via será coberta por asfalto. Dentro do conceito ambiental, o paralelepípedo é utilizado para que o solo se torne mais permeável durante as chuvas. Sendo assim, a administração municipal tem de escolher qual é a melhor alternativa para quem circula no bairro.