A Rua Aralu, no Tatuapé, sofre com dois problemas bem próprios da região: buracos e fios e cabos abandonados em postes e em calçadas. A cratera, por exemplo, está na esquina da Rua Serra de Botucatu, na direção de uma boca de lobo. Trata-se de uma galeria que, aparentemente, teve a tubulação rompida e passou a causar a erosão do solo até chegar à camada asfáltica. Como as chuvas estão mais intensas e a via recebe uma grande quantidade de carros e de caminhões, o solo começou a ceder.
Quando o buraco surgiu, a reportagem já havia alertado para o surgimento de um problema mais grave. Dois meses depois do primeiro aviso, que foi em outubro, agora a condição de precariedade já atinge o trânsito. Os motoristas que transitam pela Rua Serra de Botucatu, sentido centro, e utilizam a Rua Aralu como alternativa para chegar à Rua Cantagalo, precisam redobrar a atenção ao fazerem a curva. Isso porque a cratera está ao lado do meio-fio, obrigando os condutores a buscarem uma conversão mais fechada, sob o risco de atingirem outros carros. Segundo moradores do entorno, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras terá de investir na revitalização da galeria.
FIOS E CABOS
Com relação aos fios e cabos, costumeiramente deixados soltos sobre as calçadas ou mesmo suspensos no ar, pela concessionária de energia elétrica Eletropaulo, a população que vive ou circula pelo Tatuapé está cansada da falta de respeito. Em todas as vezes que a empresa verifica a necessidade de trocar os postes de determinada rua, percebe-se a despreocupação com as coirmãs no que tange ao uso dos suportes de cimento. As outras empresas, por sua vez, locatárias dos postes, também evitam solucionar as irregularidades.
Com a indefinição, sobra para os pedestres a dificuldade de caminhar pelas calçadas. Roberto dos Santos, por exemplo, afirmou preferir andar pela rua, pois não tem certeza se passa eletricidade pelos cabos que estão pendurados. “Quem fica responsável por resolver ou fiscalizar quando isso acontece, Anatel, Aneel, as próprias concessionárias? Nínguém sabe. É um absurdo!”, esbravejou.