Na terça-feira, dia 16, a tatuapeense Silene Mendes da Silva entrou em contato com a Gazeta para falar sobre o impasse, até então, quanto à solicitação para a retirada do que sobrou de uma árvore que caiu, devido as fortes rajadas de vento no domingo, dia 14 de janeiro.
A espécie, que já tinha pedido de moradores para vistoria e retirada, através do 156, da Prefeitura, acabou atingindo parte da residência que fica na Rua Areião, 47, danificando por completo o portão social, parte da lateral do muro de entrada, e cortado o fio do telefone.
De acordo com Silene, os bombeiros foram chamados e, ao chegarem no endereço, ainda no domingo, cortaram em pedaços menores o troco e os galhos da árvore. Feito o atendimento emergencial, eles deixaram tudo no calçamento e pediram para que fosse entrado em contato com a Prefeitura, para a liberação do calçamento.
“Foi aí que o impasse começou. No número 156 da Prefeitura, me informavam que o pedido da limpeza deveria ser formalizado pelos bombeiros, e não pelo munícipe. Liguei novamente para a corporação e me disseram que isso não procedia. Então liguei novamente para o 156 e a mesma história. Foi quando resolvi entrar em contato com o jornal para resolver de vez o problema. Também acredito ser da Prefeitura a responsabilidade de fazer o serviço de retirada do que sobrou da árvore, independente de quem faça a solicitação”, observou Silene.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Regional Aricanduva/Formosa/Carrão, responsável pela zeladoria da área, e explicou o que estava acontecendo.
“Em resposta ao e-mail anteriormente enviado para esta assessoria de comunicação, noticiando a problemática de uma árvore caída na Rua Areião, 47, esclarecemos que:
Após tomarmos conhecimento do fato, o que ocorreu em virtude do e-mail enviado por vocês, uma equipe esteve no local no mesmo dia e efetuou a limpeza removendo, assim, os galhos da árvore que estavam sobre o passeio. Nosso engenheiro agrônomo estará vistoriando o que restou da árvore para procedimentos posteriores.
Normalmente em ocorrências como esta, em que o Corpo de Bombeiros se faz presente, o mesmo costuma comunicar a Coordenação da Defesa Civil do Município, que aciona a prefeitura regional, para acompanharmos a situação e realizarmos os procedimentos necessários.
Ressaltamos que não houve comunicado desta ocorrência registrado nesta regional. Também não encontramos em nossos registros nenhuma solicitação de vistoria anterior ao ocorrido.
Informamos também, que qualquer cidadão pode solicitar ou noticiar a prefeitura regional sobre a retirada de galhos em via pública, seja através do site da Prefeitura, 156 ou presencialmente na Praça de Atendimento.
Todas as solicitações para limpeza em via pública são direcionadas ao setor de Supervisão de Limpeza Pública, que irá tomar as providências cabíveis”, explicou a nota encaminhada.