Na semana anterior esta Gazeta encaminhou questionamentos às subprefeituras Mooca, Vila Prudente, Aricanduva/Formosa/Carrão e Penha sobre o treinamento que seus agentes receberam do Psiu (Programa de Silêncio Urbano) e a chegada dos decibelímetros (aparelhos responsáveis por medir a intensidade do barulho) que serão utilizados nas ações de fiscalização.
A reportagem perguntou às subs quantos equipamentos cada uma havia recebido e sobre o tempo de treinamento recebido pelos fiscais. Inclusive se eles tinham obtido aulas de manipulação do decibelímetro. Este semanário também indagou a respeito do número de profissionais que havia sido treinado. Outros questionamentos foram relacionados à participação dos funcionários das subprefeituras nas ações conjuntas do Psiu já este ano e se o projeto ainda estaria passando por avaliações antes da implementação.
As dúvidas surgiram a partir de reclamações de moradores acerca de barulho excessivo em alguns comércios, e pelo fato das subprefeituras não estarem respondendo às demandas alegando que o atendimento estaria a cargo do Psiu. Com isso, a reportagem decidiu verificar o nível de preparo das subs e em qual ponto o processo está esbarrando.
PENHA
A Subprefeitura Penha informou que, segundo informações da Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, dois funcionários participaram de um curso ministrado pelo Psiu, porém não foi dada continuidade pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O órgão informou, também, que ainda não foram entregues os decibelímetros.
SECRETARIA
Já a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras enviou o seguinte comunicado: “O Psiu – Programa de Silêncio Urbano informa que os supervisores e coordenadores de cada subprefeitura foram convocados, no ano passado, para treinamento na Secretaria, com duração de dois dias. O conteúdo do curso, que versou sobre o manejo do decibelímetro, e a legislação pertinente ao assunto, deve ser expandido a todos os funcionários das Coordenadorias de Planejamento e Desenvolvimento Urbano. O manejo do aparelho, no entanto, só pode ser feito por engenheiros ou arquitetos, conforme estipulado em lei. As subprefeituras estão fazendo as adaptações necessárias, em relação a espaço físico e recursos humanos. Os decibelímetros já estão na Secretaria e serão distribuídos às subprefeituras em ocasião oportuna. De janeiro a março de 2015, o Psiu recebeu 7.771 reclamações em relação a bares e ruídos, e realizou 10.079 atendimentos”.