Durante visita do prefeito João Doria ao Tatuapé, no dia 8 de abril, a reportagem desta Gazeta conversou com o prefeito regional da Mooca, Paulo Sérgio Criscuolo, sobre dois assuntos que são alvo de reclamações constantes de leitores deste semanário: o não respeito à Lei do Psiu e a presença maciça de moradores de rua na Avenida Radial Leste, no sentido centro, na altura do Viaduto Bresser.
LEI DO PSIU
“Nós estamos fazendo uma tratativa bem especial. Uma fiscalização administrativa para ver se o estabelecimento tem condição, se tem TPU, se tem TPU de mesa. Depois nós vamos fazer um outro tipo de procedimento, com quase todos os bares dos seis distritos (Mooca, Tatuapé, Belém, Água Rasa, Brás e Pari). Consequentemente, vamos chamar os responsáveis novamente para conversar. Veja bem, eu também não posso só culpar os donos de bares. Eles são comerciantes, precisam ganhar, mas não estão numa situação muito boa. A população também precisa entender, precisa ajudar. A população que eu digo são todos os frequentadores de bares. Nós estamos fazendo uma ação que, em breve, vocês verão que é bem melhor do que vem sendo feito. Sempre em parceria com a Polícia Militar, GCM. Principalmente aos Consegs, onde há locais com problemas de poluição sonora, pancadão, nós vamos estar dando tratamento especial. Dentro de 60 dias teremos um plano de ação diferenciado”, afirmou.
MORADORES DE RUA
“Estamos também fazendo uma outra grande mobilização. Lá (região da Bresser) depende de várias secretarias: Ação Social, Direitos Humanos, Trabalho e Habitação, além da própria Prefeitura Regional. Não adianta você só tirar as pessoas. Onde você vai colocá-las? São pessoas que também precisam ter um espaço digno. Nós vamos convocar o pessoal da Defensoria Pública, inclusive levar as pessoas até o Poupatempo, para também regularizar este pessoal. Tem muita gente ali que, às vezes, prefere um auxílio viagem, para ir embora para o seu Estado. Precisa pegar pessoa por pessoa. E isso a Ação Social já está fazendo, pela secretária Soninha, junto com a Patrícia Bezerra. Elas estão estudando um modo mais fácil e sem confronto. A ideia é nunca ter confronto com ninguém. É uma condição que estas pessoas estão no momento porque também o País vem vindo numa situação muito difícil”, observou o prefeito regional.