Há pelo menos dois meses, os usuários do Parque Ecológico do Tietê, localizado na Rua Guira Acangatara, 70, na região de Engenheiro Goulart, vêm reclamando de casos de furtos no local. Segundo os frequentadores, bicicletas, bolsas, mochilas, celulares e outros objetos pessoais começaram a ser levados por suspeitos a partir do momento em que o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), responsável pela administração do PET, diminuiu o número de agentes da segurança patrimonial contratada.
BIKES CARAS
Para o morador do Tatuapé, Adão Silva, que visita o parque quase todos os fins de semana, é a primeira vez que ele ouve tantas reclamações de amigos. “As pessoas passaram a ficar com medo, pois existem bicicletas que custam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, um valor alto para ser recuperado em pouco tempo”, avaliou. Segundo Silva, ainda, as famílias ficam inseguras em deixar seus objetos próximos a árvores ou das churrasqueiras enquanto jogam bola ou conversam sentados no gramado.
PONTOS ERMOS
Silva revelou que via, constantemente, guardas circulando de bicicleta, de moto e até de carro, principalmente em pontos menos movimentados, como a trilha que dá na ilha dos macacos. “Nesse caminho, em determinados horários, há poucos usuários praticando atletismo, caminhada ou andando de bike. Isso faz as pessoas má intencionadas se aproximarem para intimidar e tomar os pertences dos visitantes”, avisou o tatuapeense.
TURISMO
Jorge Torres, empregado da área de transportes, ressaltou ser muito difícil para o Daee tomar conta de um parque tão grande sem investir em mais segurança. “Ainda mais quando existem atividades extras como trenzinho de passeio turístico, empréstimo de bicicletas, pedalinhos, entre outras. Para cada uma delas, os interessados precisam pagar e costumam lidar com dinheiro o tempo todo. Além disso, o grande movimento de frequentadores faz com que algumas pessoas percam objetos ou se distanciem de parentes, havendo a necessidade de se socorrer aos seguranças”, explicou.
O OUTRO LADO
O Daee informou que o Parque Ecológico do Tietê recebe em média 60 mil visitantes por semana e o registro de ocorrências de furtos e roubos é muito pequeno.
Conforme a assessoria do órgão, o Departamento está elaborando o edital para contratação de serviço de segurança para as unidades Engenheiro Goulart e Vila Jacuí do PET. O contrato venceu em outubro e o trabalho está sendo realizado por funcionários do parque, que cuidam dos portões de acesso, para permitir a visitação, e percorrem as trilhas com viaturas do Daee dando apoio aos frequentadores. O serviço conta também com apoio da Polícia Militar, Polícia Ambiental e Guarda Civil Metropolitana, que também percorrem as trilhas do parque coibindo furtos e assaltos e dão auxílio aos frequentadores.
A assessoria frisou que todo visitante que for vítima de eventual de furto ou roubo deve procurar a Central de Informações (próximo à praça de alimentação), para o acionamento da segurança do PET, e a Polícia Militar para a elaboração do Boletim de Ocorrência.
É necessário seguir o procedimento para ser registrado na estatística da Policia Militar, que enviará mais segurança para coibir tais atos. Sem as informações e a elaboração do BO, nem o PET e a Policia Militar ficam sabendo das ocorrências. Por fim, o Daeeavisou ser importante que os frequentadores fiquem atentos a seus objetos pessoais e deixem suas bicicletas estacionadas nos bicicletários, com a utilização de cadeados.
Serviço: o PET funciona das 8 às 17 horas. Estacionamento: 50 vagas no interior, próximo à administração e mil vagas externas. Agendamentos e informações nos telefones 2958-1477, 2958-1450 e 2958-9035.
muito indignada e chateada, um parque tão lindo. Fui roubada ontem por dois indivíduos levando meu celular que é minha ferramenta de trabalho e bosas das minhas amigas e nada foi resolvido, pularam o muro com todos os nossos objetos ninguém nós comunicou dos riscos dentro do parque.
Um grande papo furado, pois segundo os trabalhadores do próprio parque, os profissionais da segurança do parque foram recolhidos pelo não pagamento do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão subordinado à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo, a estes profissionais, e praticamente não se vê policiamento algum no Parque, lembrando que quando acontece de passar algum tipo de viatura, é provavelmente em horários isolados mesmo, pois eu mesmo não ví viatura no horário em que lá estive. Isto verdadeiramente é uma vergonha !