Na semana passada, o leitor desta Gazeta, José Carlos Samuel, entrou em contato com esta Gazeta para falar sobre o fechamento dos portões do Cemitério da Quarta Parada e da falta de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no local.
“Não sei o que está acontecendo. Vi uma placa em um dos portões da Avenida Álvaro Ramos com a informação de que o portão da Rua Tobias Barreto estava aberto. Mas quando cheguei lá não estava. Tive que dar uma volta enorme para chegar até a entrada pelo velório (Avenida Salim Farah Maluf). Quando fui até a administração para saber mais a respeito, me disseram que a GCM não estava mais trabalhando no local havia uns 15 dias. Por isso os portões estavam fechados.”
Em novo contato com o Serviço Funerário Municipal, foi informado que os questionamentos referentes à GCM deveriam ser feitos diretamente para a Secretaria Municipal de Segurança Urbana. “O que temos para falar a respeito é que a GCM realiza rondas periódicas, e não fixa, dentro do cemitério.”
Com relação aos portões, eles foram fechados devido à intervenção da administração municipal, visando reorganizar o cemitério, após denúncias anônimas e da imprensa.
“Tal ação visa coibir os furtos e controlar a presença de muitos moradores de rua dentro da necrópole. Os munícipes com redução de mobilidade poderão fazer uso dos carros elétricos, destinados para essa finalidade.”
A assessoria indicou ainda que o procedimento foi adotado há um mês e o resultado mostrou uma melhora substancial da segurança interna com relação ao período em que os portões ficaram abertos. “Nesse período não foram registrados furtos e o número de moradores de rua dentro do local diminuiu consideravelmente.”
A reportagem procurou saber mais informações com a Guarda Civil Metropolitana, através de sua assessoria de imprensa, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada.