Moradores do Carrão e bairros próximos estão indignados com a falta de fiscalização na Rua Dulce, na altura da Rua Engenheiro Pegado. Segundo eles, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já foi comunicada várias vezes sobre os abusos cometidos por motoristas que passam pelo local em alta velocidade. Vizinhos, como o empresário Daniel Félix, disseram que há anos as pessoas esperam por rotatórias ou pela reconstrução das valetas que antes existiam nos cruzamentos.
MOTORISTAS NÃO FREIAM
Segundo o morador, como entre as duas ruas os motoristas encontram quase 600 metros de pista em linha reta e sem semáforos, alguns condutores simplesmente não freiam. “No entanto, eles sempre encontram outros que pensam da mesma maneira e causam diversos acidentes”, explicou.
RETOMADA DE ESTUDOS
Félix lembrou que os estudos no local precisam ser retomados. “Uma coisa é o engenheiro de trânsito ter avaliado o lugar há dois ou três anos. Outra coisa é agora, com mais pessoas morando na região e motociclistas de entrega delivery guiando as motos que nem doidos”, avisou. O morador ainda fez questão de frisar que não adianta esperar o pior para a Prefeitura tomar uma atitude. Conforme o empresário, quem convive com o problema deveria ser respeitado.
DESRESPEITO ÀS LEIS
Pedestres, como Ana de Souza se queixam de não conseguir atravessar a rua em determinados horários. Ela revelou que o desrespeito às leis de trânsito dificulta até quem está na faixa esperando para atravessar. “Os cruzamentos têm placas de ‘Pare’, mas elas não servem para todo mundo”, ironizou.
FALTA DE VAGAS PARA ESTACIONAR
A falta de vagas de estacionamento na rua também gera disputas acaloradas em alguns momentos. Isso porque algumas pessoas não querem esperar e param os carros em fila dupla ou em frente a vagas de garagem. Assim, os motoristas desobedecem as placas de probido estacionar, ultrapassam o farol vermelho e não dão vez a quem quer atravessar. Como a Rua Engenheiro Pegado também serve de rota de fuga para quem não quer ficar preso no congestionamento da Avenida Conselheiro Carrão, os condutores vão atravessando os cruzamentos sem olhar.