A região da Penha parece não contar com as equipes de retirada de entulhos e outros tipos de materiais inservíveis das ruas. Ao propósito, a conclusão surgiu após a reportagem ter passado por diversos endereços da região. Neles, foram encontrados montanhas de descartes de restos de obras, móveis, plásticos e até mesmo sacos de lixo orgânico. Desse modo, o abandono dos pontos viciados fez os moradores desrespeitarem até mesmo lugares em que a Subprefeitura Penha havia proposto a revitalização.
AJARDINAMENTO
Assim, a ideia de ajardinamento, utilizando pneus cheios de terra e mudas de plantas diversas, foi totalmente destruída na Rua Olívio Guelfi, altura do número 147. Nesse ínterim, o lugar, ignorado, foi coberto de todo o tipo de material que se possa imaginar. Ultrapassando, inclusive, os volumes de caçambas instaladas no espaço. Nesse sentido, o trabalho empregado terá de ser refeito, além da subprefeitura ter de conduzir uma campanha informativa se quiser preservar a área.
ECOPONTOS
Aliás, na Rua Francisco Melchiori o problema continua com os próprios moradores não se importando com a lei. Ela proíbe a colocação de objetos nas calçadas fora dos dias e horários do programa cata-bagulho. Ao mesmo tempo, as pessoas contrariam o fato de existirem vários Ecopontos organizados em locais estratégicos do bairro. Assim, parte do passeio fica comprometido, impedindo a passagem mais tranquila dos pedestres.
DETERIORAÇÃO
Similarmente, na Rua João de Luca, próximo à Avenida Gabriela Mistral, há sacos de lixo orgânico misturados a descarte de entulhos. Também há roupas, calçados e móveis. Aliás, no mesmo lugar existe uma placa totalmente deteriorada com os dizeres “proibido jogar lixo e entulho”. Entretanto, quem vive na região não colabora com os vizinhos, pois os materiais não ocupam apenas a calçada, mas também a rua. Sem contar o mato que cresce no local e há alguns meses não é cortado.
PASSEIO BLOQUEADO
Igualmente, a Rua Matusalém Matuso, em frente ao número 348, teve um dos lados da calçada praticamente bloqueado. Pedestres não passam devido a quantidade imensa de detritos espalhados, como móveis, lixo comum, entulho, madeiras velhas, utensílios domésticos e até roupas e calçados.
MULTA DE R$ 18 MIL
Além disso, o descarte irregular de lixo e entulho é considerado crime ambiental e passível de multa de R$ 18.420,79. Por conseguinte, as punições são aplicadas de acordo com a lei 13478/02. Por outro lado, o lixo não pode ser colocado fora do horário da coleta. Nesse sentido, as caçambas precisam de autorização e ficar em local que não impeça o fluxo de veículos e pedestres.
Por isso, compete à Subprefeitura Penha a fiscalização do descarte irregular de lixo e também realizar a limpeza e ainda fiscalizar o serviço realizado nos terrenos.
A população pode solicitar fiscalização por meio de contato telefônico na central 156 ou por meio do aplicativo SP156.
AMLURB
Ao propósito a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) é o órgão gerenciador dos serviços de limpeza urbana. Ela cuida da coleta de resíduos de saúde, domiciliares e seletiva, varrição de vias públicas e remoção de entulho.
Dessa forma, o objetivo de impedir novos descartes é evitar que, além da obstrução das calçadas, os mesmos contribuam para a proliferação de pragas ou para o entupimento do sistema de drenagem da cidade.