Furtos contra residências, empresas e a pedestres, além do trânsito caótico no entorno da Avenida Celso Garcia, voltaram a estar entre os temas principais da reunião do Conseg Parque São Jorge, realizada na última segunda-feira, dia 13. Junto com eles, ainda foram colocadas em discussão questões ligadas à perturbação do sossego, furto de carros, falta de zeladoria e de apoio à PM por parte da Prefeitura Regional Mooca.
Segundo moradores e comerciantes da região, a quantidade de usuários de drogas nas ruas só aumenta. Além deles, moradores de rua e carroceiros completam um triste quadro de insegurança que aflige principalmente os mais idosos.
Casas e prédios são invadidos durante o dia e à noite. Durante a ação, os suspeitos levam o que for possível, independente do retorno financeiro das peças. Sejam ferramentas, roupas, aparelhos elétricos ou eletrônicos, tudo serve para ser vendido e geralmente trocado por pedras de crack ou papelotes de maconha e eppendorfs de cocaína. Dentre os crimes mais recentes, dois homens entraram no escritório de advocacia da ex-vereadora Myryam Athiê e levaram tudo.
“PM pede apoio de regional”
No tocante a esses casos, o capitão Edson Serra, comandante da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM, reforçou o seu desejo de ampliar o Programa Vizinhança Solidária e pediu às vítimas ou aos vizinhos que transmitam a ele todos os tipos de informações, sejam de dia e horário do furto, além de características dos acusados. O capitão ainda sugeriu o encaminhamento de imagens de câmeras ao delegado do 52º DP, para continuidade das investigações. Serra também fez questão de frisar a necessidade do registro da ocorrência. “O documento servirá como prova na hora de incriminar o suspeito”, avisou.
O comandante foi enfático ao afirmar que tanto a Regional Mooca, quanto a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, precisam trabalhar juntas com a PM. “Usuários de drogas, carroceiros e moradores de rua relacionam-se também a questões sociais e de saúde, Portanto, não cabe apenas às polícias Militar e Civil o enfrentamento”, lembrou.
Serra ainda voltou a pedir ajuda da fiscalização para os casos envolvendo os bares das ruas Cesário Galeno e Antonio Macedo, em frente a duas universidades. “As mesas e cadeiras colocadas para fora de alguns estabelecimentos tomam toda a calçada e ainda invadem parte da rua. Para completar, os comerciantes permitem aos frequentadores levar garrafas de vidro para o meio das vias citadas”, alertou o capitão.