Dois anos após a Prefeitura ter implementado a mudança de direção na Avenida Celso Garcia, autorizando outros veículos, além dos ônibus, a seguirem na direção do centro, o que a via conquistou? Aliás, muitos projetos prometidos para a avenida, como requalificação do comércio, melhora da iluminação, renovação de calçadas e o seu recapeamento não saíram do papel. Além disso, a alteração no trânsito deixou problemas que não foram reavaliados. Nesse ínterim, muitos motoristas e passageiros de ônibus reclamam das manobras que precisam fazer para atravessar a Celso Garcia e das enormes filas de ônibus formadas nos horários de pico, atrasando as viagens de todos.
CALÇADAS PÉSSIMAS
Em seguida, a moradora Márcia Gomes criticou a condição dos passeios, principalmente após a Secretaria das Subprefeituras ter reservado milhões para os calçamentos próximos à estação Carrão do Metrô e do entorno da Praça Silvio Romero. Conforme ela, é uma vergonha o estado das calçadas da avenida, “principalmente porque grandes construtoras estão entregando vários lançamentos no local e os condôminos terão de se deparar com essa situação”, reclamou.
COMÉRCIOS FECHARAM
Da mesma forma, Daniel Felix questionou o fato de muitos comerciantes terem ido embora do local, pois, mesmo antes da pandemia, os clientes não sentiam mais atração em consumir ao longo da avenida. Sobretudo, ele ainda apontou o avanço dos cortiços e das moradias irregulares, com ligações de energia e água clandestinas. “Como o endereço dá sinais de abandono em diversos pontos, algumas pessoas começaram a despejar entulhos sem nenhuma preocupação”, denunciou.
SINALIZAÇÃO ANTIGA
Posteriormente, Fábio Almeida destacou que a sinalização da via não foi modernizada. Portanto, existem falhas em semáforos apagados ou em amarelo piscante, gerando acidentes e congestionamentos, e falta de investimentos nos equipamentos para pedestres. “Por conseguinte, quase sempre estão quebrados e os pessoas ficam sob o risco de atropelamentos. Ademais, outro ponto esquecido pela Prefeitura diz respeito às pessoas com deficiência, pois não há aparelhos sonoros”, completou.
FAIXAS DE ÔNIBUS
Similarmente, André Vieira fez questão de frisar os frequentes problemas com as faixas exclusivas de ônibus. Ele disse que não há uma semana sequer que o asfalto direcionado ao transporte coletivo não tenha buracos. “Em todos os cruzamentos próximos a galerias de águas pluviais surgem crateras que são tapadas apenas com cascalho e asfalto. Nesse sentido, dificilmente a tubulação é consertada. Com isso, o serviço fica sendo refeito e o nosso dinheiro é jogado fora”, desabafou Vieira.