A ineficiência do Programa Silêncio Urbano (Psiu) e a inércia da fiscalização da Subprefeitura Mooca voltaram a ser os temas das declarações de moradores do Tatuapé que compareceram à reunião do Conseg, que acontece oficialmente às terceiras segundas-feiras de cada mês, no Colégio Amorim, na Rua Cantagalo, 339.
Uma das moradoras presentes voltou a reclamar de um comércio localizado na Rua Coelho Lisboa, 430. Segundo ela, o estabelecimento, que funciona das 21 às 6 horas, oferece funk em alto volume, narguilé, jogos de mesa, muita bebida alcoólica e frequência de jovens que, quando deixam o local, fazem muita algazarra na rua. Conforme a PM, a Coelho Lisboa está entre as vias mais observadas, por conta de discussões e brigas.
Além desse comportamento, que ela definiu como danoso, o barulho interfere diretamente no sono de seu filho, de um ano e nove meses. Isso porque, o quarto que ele dorme fica nos fundos da casa, localizada na Rua Emilio Mallet, cuja parede fica encostada na parede do comércio. A vizinha afirmou que a altura do som a obrigou a levar a criança para o cômodo da frente do imóvel.
Ela criticou a inoperância da subprefeitura, o descaso do Psiu e a quase inexistência de atendimento no portal 156, da Prefeitura. Aliás, o problema também se reflete no aplicativo SP156, com uma imensa lista de reclamações e repetidas tentativas de explicação da empresa Metasix Tecnologia.
GENERAL COSTA BARRETO
A Praça General Costa Barreto também foi pauta do Conseg, pois de acordo com a delegada titular do 30º DP – Tatuapé, Ana Lúcia de Souza, policiais de sua equipe haviam percebido, no endereço, a necessidade de se realizar uma ação conjunta, com a PM, GCM e, principalmente, a subprefeitura. Segundo o representante da GCM, os fatos já eram de conhecimento da corporação e a praça estava sendo monitorada. Apesar disso, o inspetor da Guarda ficou surpreso quando a delegada falou sobre o uso recorrente de entorpecentes no local e se comprometeu em averiguar. O órgão municipal ficaria responsável, ainda, por impedir a possível destruição do patrimônio público e os abusos com som alto e bailes funk.