Moradores e passageiros de ônibus e Metrô, que costumam utilizar as estações Artur Alvim e Corinthians-Itaquera, notaram que o antigo muro da Companhia do Metropolitano (http://www.metro.sp.gov.br), responsável pela divisão entre a Avenida Radial Leste e os trilhos do trem, foi derrubado. Segundo eles, a decisão da empresa em remover as paredes também tirou das pessoas a oportunidade de ver os grafites (www.cidadeecultura.com/grafite-sao-paulo) pintados na obra em 2014, durante a Copa.
A questão, abordada pelos usuários de transporte público, também foi levantada pelos frequentadores da ciclovia da avenida. O estudante Vinícius Ferreira, por exemplo, reclamou do fato de terem retirado o grafite, entre tantos outros, do artista pelo qual ele tinha mais empatia. “Tecnicamente ou em termos de segurança eu não sei dizer porque o Metrô resolveu destruir um muro para construir outro. Agora, como leigo, tenho a impressão de não ter feito tanta diferença o investimento”, avaliou.
CUSTO EXORBITANTE
O estudante completou dizendo que, além do fato de não poder mais ver os desenhos, a construção de um muro novo, com cerca de um quilômetro, deve ter gerado um gasto exorbitante para o bolso do contribuinte. “Será que era realmente necessário gastar com uma obra desse tipo, sabendo dos vários problemas técnicos existentes no transporte?”, questionou Ferreira.
William dos Santos, que passava de bicicleta pelo trecho, perguntou se havia diferença no tipo de material utilizado no muro anterior para o reconstruído agora. Ele frisou ainda que, ao invés das obras artísticas, as paredes de blocos estão todas pichadas. Outro detalhe notado pela reportagem foi o de não haver placas com informações sobre o prazo estimado para o término das obras, seu custo e qual seria a empresa responsável.
O OUTRO LADO
De acordo com o departamento de imprensa do Metrô, constantemente a empresa faz obras de melhoria, adequação e reforço da segurança para a operação dos trens que opera. Segundo a assessoria do órgão, a mudança na estrutura de isolamento das linhas objetiva adaptá-la a resistir plenamente face às condições de operação, garantindo o aumento de vida útil e promovendo a evolução das características arquitetônicas das peças. A Companhia do Metropolitano adiantou que esse trabalho acontece mesmo não havendo qualquer problema que comprometesse o muro anterior. Neste contexto, inclui-se também a manutenção e pintura necessárias após eventuais atos de vandalismo.
O Metrô informou, ainda, que o novo muro é de alvenaria com blocos de concreto estrutural, enquanto o anterior era feito com placas pré-moldadas de concreto. O contrato com a Construtora Cataldo refere-se ao trecho Leste da Linha 3 – Vermelha do Metrô, no valor de R$ 6.874.156,71. A previsão é que a obra esteja concluída ainda este ano.
ESTA REGIÃO EMPRE TEVE 1 APARECIA DE M… ERA FEITO,DEPREMIDO ATÉ A CONSTRUÇÃO DA CICLOVIA ,HOJE TEM APARECENIA DE 1 LUGAR BONITO ESTIMULA OS MORADORES E ATÉ DA ORGULHO .