Fétido – Dicionário Aurélio – 7a edição – “Que fede – fedorento – nauseabundo”.
Desculpem, mas não há outra expressão para qualificar o que estamos vivendo no momento com essa questão da CPI da Petrobras.
O desespero petista chega às raias do absurdo. O “padrinho” saiu da toca, chamou a presidenta e intimou-a a eliminar tal investigação. Pediu aos “camaradas” do partido para blindarem Dilma e vender até a alma ao diabo, para não permitir que essa CPI prospere.
Ao menos que seja junto com aquela que investiga a questão dos trens em São Paulo e Brasília, e que envolve o PSDB, assim passará a fazer fogo cruzado.
O que é incrível, aí é que está o “fedor”, é o fato de Lula demonstrar ter medo desta CPI. O que será que está escondido atrás disso tudo? Certamente não deve ser só o episódio da Refinaria de Pasadena, nem são só os bilhões anunciados.
Atrás dessa moita petista está muita gente e muito dinheiro.
Pela forma como ele pressionou Dilma e está pressionando seus aliados, sem sombra de dúvida há muito lixo e muita lama nesse “balaio” e envolvendo, certamente, o seu nome e de muita gente boa.
A coisa é tão grave que o sr. Renan Calheiros, que é o presidente do Senado, chegou a fraudar um documento público para justificar o porque de aceitar a abertura de uma CPI envolvendo outros assuntos, além do episódio da Petrobras.
Chegou a ler no Senado texto de jurisprudência adulterando seus termos, uma verdadeira fraude desmentindo o ex-ministro Brossard, que quando ministro do STF havia proferido decisão, aprovada pelos demais ministros, contrária a instauração de CPI enfocando mais de uma motivação.
Quando se chega a esse ponto, é capaz de alguém vender a própria mãe para poder evitar que a abertura da CPI ocorresse e com ela, todo mar de lama, fétido e podre, desnudasse frente à nação, revelando verdadeiramente quem são esses homens que se perpetuaram no poder.
A “cara de pau” é tão grande que Renan chegou ao absurdo de dizer que os ministros não leram seu parecer, portanto, não entenderam. Durma-se com um absurdo desses.
Claro que isso não vai evitar a reeleição de Dilma, afinal, o povo que recebe o Bolsa Família não vai deixar de votar nela por causa da Petrobras. Para eles, a Petrobras é importante para colocar o combustível na bomba, sendo até aí o seu conhecimento sobre ela.
Mas embora não evite a eleição de Dilma, sem dúvida, pelo menos internacionalmente apresenta bem quem são os “coleguinhas do poder”, do que eles são capazes e até onde eles podem chegar.
Dilma antes enxotava políticos no Planalto, agora os chama para almoços, cafés da manhã e outros encontros amigáveis. Sem dúvida, tudo pelo poder.
O “padrinho”, sentindo que tudo pode ser colocado a perder, instruiu a presidenta para que saia do Palácio e vá de encontro ao povo, vá inaugurar até “galinheiro novo no Nordeste”, mas, precisa ir especialmente ao Nordeste, onde ela precisa fincar o pé, já que com o número de eleitores que lá tem, ela ganha as eleições.
Se esse governo fosse mesmo honesto, deveria proibir o voto a quem recebe essas benesses do governo, já que se trata vergonhosamente de voto comprado. Mas como o governo não tem vergonha, muito pelo contrário, quando sentir que a coisa está meio perdida, ampliará o número de beneficiários e, quem sabe, aumentará o valor, afinal, não é ele quem paga e, com isso, tudo deverá retornar ao normal.
Uma pena que isso vá dar em nada. Uma empresa que foi entregue ao Lula como a quarta maior do mundo, hoje se perde de vista no ranking. É a mais endividada e vive uma situação inédita: ser a única produtora de petróleo do mundo que dá prejuízo. Também, como aguentar tanta gente só mamando. Tudo tem limite e ele já chegou e ultrapassou.