Durante a reunião do Conseg Tatuapé, realizada na última segunda-feira, 28, o primeiro hospital público veterinário da cidade, localizado na Rua Serra do japi, 168, mantido pela Anclivepa, em convênio com a Prefeitura, sofreu duras críticas de moradores vizinhos.
FEZES E URINA
Segundo eles, apesar do atendimento ser digno de elogios, dezenas de cães ficam espalhados pelas calçadas. A consequência disso é que quem reside ao lado, ou próximo, é obrigado a conviver com as fezes e urina dos animais. Elenice Felipe de Oliveira, por exemplo, não consegue abrir o portão de sua garagem, de manhã, sem que tenha de espantar os cachorros antes e se esquivar do cocô.
FALTA DE EDUCAÇÃO
Elenice informou que há mais de um ano vem sofrendo com a falta de educação dos proprietários dos animais. “As senhas são distribuídas às 19h30, porém eles chegam cada vez mais cedo para não perder a vaga. Tem gente que fica na porta do hospital desde as 6 horas até o momento da entrega do número de atendimento”, contou. Elenice ressaltou, também que, além das pessoas falarem alto, batem as portas dos carros e buzinam.
FAMÍLIA DOENTE
Outra vizinha relatou o fato de seu cão ter sido acometido por uma doença transmitida, possivelmente, por um dos animais deixados na porta de sua casa. Ela disse que, além de seu bicho de estimação, todos da família tiveram de tomar remédio. Outra denúncia feita pela moradora dizia respeito a uma água misturada com sangue que ficava escorrendo pela sarjeta em frente aos imóveis durante todo o dia.
Para Elenice, é impossível ficar convivendo com essa situação. “Por isso, queremos que a diretoria do hospital ofereça alguma alternativa para atender aos animais, mas também não criar problemas para as famílias do entorno”, cobrou.
O OUTRO LADO
De acordo com o médico veterinário Daniel Herreira Jarrouge, um dos diretores do hospital, ele não tinha a informação do sangue que saía de dentro do prédio para a rua. Sobre o horário de atendimento, Jarrouge revelou que o serviço veterinário não trabalha 24 horas, mas no horário comercial. Outro ponto esclarecido pelo médico estava relacionado ao fato do local atender oficialmente 30 animais por dia e mais todas as emergências.
MAIOR ERRO
O veterinário relatou que o maior erro, às vezes, é das pessoas acreditarem que os casos de seus animais são emergenciais quando nem sempre são. “Apesar disso, não redirecionamos o animal antes de uma triagem. Isso gera a impressão do hospital estar ultrapassando sua capacidade de atendimento, mas não é verdade”, declarou. Jarrouge salientou já ter tentado quatro métodos de entrega de senha para diminuir as filas na frente das casas próximas.
MUDANÇA
Sobre a possibilidade de haver uma mudança para outro endereço, a princípio o médico descartou a alternativa e preferiu marcar um próximo encontro só com os moradores vizinhos para ouvir mais sugestões. “Como é um lugar de fácil acesso, próximo à estação Carrão do Metrô, não queremos perdê-lo”, concluiu o veterinário.
O fato do hospital ficar próximo ao metrô não é nenhum facilitador para os usuários, se o objetivo é facilitar o certo seria locar um imóvel próximo ao bairro de onde vem os proprietários dos animais. Vamos ser coerentes, que justificativa fraca. Já fiz duas reclamações a respeito dos transtornos que este hospital vem causando aos moradores da rua Serra do Japi, até agora tudo continua na mesma, todos os dias tenho que ficar desviando das fezes dos animais que ocupam as calçadas.
Uma dica: porque não tentar marcar hora para atendimento. Assim os animais não sofreriam tanto quanto a espera e os vizinhos então não teriam os problemas relacionados. Quanto aos animais ali deixados (abandonados) sugiro que se instale câmeras para poder identificar as pessoas e os veículos que fazem esta barbárie e os encaminhem as leis, pois abandono e maus tratos aos animais são crimes que constam na nossa legislação, só faltam que se cumpram. Não basta que as pessoas paguem suas penas com cestas básicas e cumpram medidas sócios educativas, estas pessoas deveriam frequentar e ajudar tanto canis públicos como particulares para darem valor a vida .. Afinal de contas são vidas criadas por DEUS, para alegrarem as nossas vidas. Tenho comigo um ditado que aprendi a muitos anos:” NO FINAL TUDO DÁ CERTO, SE NÃO DEU CERTO E PORQUE NÃO CHEGOU O FINAL” Quanto as emergências sou de total favor que sejam atendidas de imediato. SALIENTO AINDA QUE DEVAM EXISTIR MAIS HOSPITAIS VETERINÁRIOS COMO ESTE, POIS TEMOS MUITOS AMIGOS ANIMAIS QUE NECESSITAM DESTE APOIO. OBRIGADO E BOA NOITE A TODOS.
Muito boa a reportagem. Só gostaria de acrescentar q o local escolhido nada tem haver com o metro, pois, não pode entrar cachorro, provavelmente a locação do imóvel teve alguma vantagem! O vet. Daniel diz q o trabalho é em horário comercial, só que começa às 6hs e vai até às 20hs, tem alguma coisa erra aí. Ultimamente, as pessoas começaram a chegar às 22 hs. e lá permanecem acampadas até o início do atendimento às 6 hás da manhã . Assim como a vizinha Elenice afirmou, é total falta de respeito com o entorno, porque tem o vereador Tripoli por trás, caso contrário, já tinham sido autuados.