A três meses para a abertura da 20ª Copa do Mundo, que será realizada na Arena Corinthians, em Itaquera, a Fifa e a Prefeitura de São Paulo promoveram mais uma rodada conjunta de diálogo com comerciantes da região, sobretudo os que atuam no entorno do estádio. O tema do encontro foi: “Proteção dos Direitos de Marca”.
OPORTUNIDADES
O encontro destacou as oportunidades abertas com a realização do Mundial 2014. Ao longo do período de jogos da Copa, uma zona de restrição comercial será delimitada nos arredores da Arena, em um raio de até dois quilômetros.
Estabelecimentos como bares e restaurantes poderão funcionar normalmente, desde que não realizem ações promocionais e distribuição de brindes de empresas que não patrocinam a Copa do Mundo. O uso de marcas oficiais da Fifa e do Mundial deve ser previamente autorizado.
VISIBILIDADE
Conforme o consultor de proteção às marcas da Fifa, Vicente Rosenfeld a cidade e, em especial, Itaquera, se beneficiará de um evento do porte da Copa do Mundo. Daí a importância de conhecer o Programa de Proteção dos Direitos de Marca, para ter benefícios econômicos sem recorrer a atividades ilícitas.
Segundo o consultor, a Copa no Brasil será o evento de maior visibilidade no Planeta.
Apenas o jogo de abertura, entre Brasil e Croácia, na tarde de 12 de junho, deve atrair uma audiência de um bilhão de espectadores domiciliares.
ESTRATÉGIA
Para viabilizar esse megaevento esportivo, a Fifa desenvolveu uma estratégia comercial própria junto a 20 afiliadas, que se dividem em três grupos: as parceiras da Fifa, os patrocinadores oficiais da Copa do Mundo e as apoiadoras nacionais. “Em diferentes níveis, essas empresas detêm exclusividade de associação de marca. Por isso, podem utilizar a mascote, o troféu e outros ícones da Copa do Mundo em uma série de produtos ou serviços”, disse o consultor.
FISCALIZAÇÃO
A proteção às marcas oficiais da Fifa foi respaldada pela Lei nº 12.663/2012, a Lei Geral da Copa. Em São Paulo, a Fifa, o COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo) e a Prefeitura firmaram o Contrato da Cidade-Sede (Host City Agreement).
Segundo o assessor jurídico da SPCopa (Comitê Especial para a Copa do Mundo), a fiscalização em Itaquera será feita por agentes da Subprefeitura.