Guardas da Inspetoria de Operações Especiais (Iope), da GCM, prenderam na última quarta-feira, dia 3, dentro da Comunidade Esmaga Sapo, na divisa entre a Penha e o Tatuapé, uma mulher suspeita de envolvimento na morte do GCM Marcos Roberto da Cruz, de 52 anos. Ele foi encontrado com marcas de violência na última segunda-feira, dia 1º, na ponte Aricanduva, sentido Fernão Dias. A ação conjunta com a Polícia Civil, sob o comando da delegada titular do 10º DP – Penha, Ana Lúcia de Souza, possibilitou a prisão e o direcionamento do caso para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
RUA OCUPADA HÁ ANOS
Para o presidente do Conseg Parque São Jorge, Rogério Félix Martins, trata-se de mais um fato grave. Primeiro por conta de um do longo período de ocupação da Rua Santo Antonio do Pinhal por parte das famílias. Depois, por pessoas envolvidas em atos ilícitos e que acabaram se aproveitando da situação.
CONSEG E MINISTÉRIO PÚBLICO
Martins fez questão de frisar todo o esforço dos membros do Conseg, junto ao Ministério Público. Eles buscavam a mobilização da Subprefeitura Mooca e também da SMADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social) para atender às famílias da comunidade. Segundo o presidente do Conseg, atualmente, subprefeitura e secretaria concretizam o cadastramento das famílias e buscam encontrar uma solução plausível.
INVESTIGAÇÃO SEGUE
Ainda sobre o crime, o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP, declarou que a vítima foi assassinada dentro da comunidade. Emm seguida, foi carregada até a ponte. No local, outros possíveis suspeitos do crime teriam tentado jogar o corpo de Marcos no rio. Entretanto, não conseguiram devido à altura do gradil, por isso o abandonaram. Lopes revelou, ainda, que provavelmente o guarda tenha se envolvido em uma luta corporal antes de morrer.
COCAÍNA E MACONHA
Durante a operação que resultou na prisão da suspeita, guardas da Iope ainda conseguiram fazer uma apreensão de papelotes de cocaína, trouxas de maconha, dinheiro e um celular.