Sr. redator:
“Solicito a este conceituado jornal que faça uma reportagem sobre o descaso com verbas públicas. Para isso, conto que a comunidade escolar da E.E. Cohab Águia de Haia I, localizada na Rua Borja Castro (Linha do Horizonte), 231 – Cidade AE Carvalho, encontra-se inserida em uma escola de ‘latinha’, sendo que ao lado existe uma escola de alvenaria, que serviria de prédio para esta comunidade.
Apesar disso, infelizmente o prédio está sendo depredado pouco a pouco. A escola está toda pichada e com os vidros quebrados, fora os utensílios e objetos que estão sendo furtados, como portas, pias, fios, entre outros. Nosso temor é o de que ainda continuemos neste prédio provisório, mas que tem a idade de 15 anos. O governo está fechando escolas e algumas estão sendo vandalizadas.”
Roberta Braz
Diretoria responde
Sr. redator:
“A Diretoria Regional de Ensino informa que a obra de construção da Escola Estadual Cohab Águia de Haia III, que receberia alunos da unidade ao lado, Escola Estadual Cohab Águia de Haia I, construída no padrão Nakamura, foi paralisada devido à rescisão de contrato com a empresa responsável. A administração regional reitera que um novo processo de licitação está em andamento para a conclusão da obra.
Vale ressaltar que, devido ao abandono da empresa responsável, a unidade ficou vulnerável a invasões e já foi registrado um boletim de ocorrência referente a furtos de cabos de energia.
Em relação à afirmação da leitora, de que o governo do Estado está fechando escolas, a administração ressalta que o processo de reorganização da rede estadual tem como foco aumentar o número de escolas de ciclo único, com base em estudos que comprovam que estas unidades têm rendimento 10% superior às demais. Algumas unidades serão disponibilizadas à Prefeitura para outros fins educacionais, como creches e ETECs.”
Diretoria Regional de Ensino