Durante a reunião do Conseg Parque São Jorge, realizada no dia 10, no auditório da Unicid, os moradores voltaram a reclamar do abandono da região por parte da Subprefeitura Mooca. A primeira questão relacionava-se ao fato do órgão municipal não ter direcionado nenhum representante ao Conseg por dois encontros consecutivos. Nesse caso, eles criticaram a subprefeitura por não terem a oportunidade de encaminhar demandas do bairro e também por não obterem as respostas a solicitações feitas em meses anteriores.
O delegado titular do 52º DP, Roberto Tadeu Sampaio Lopes, também não representou a Polícia Civil no Conseg, bem como nenhum de seus investigadores. Estiveram presentes o capitão Edson Serra, comandante da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM, e o inspetor da GCM, Claúdio Gongora.
Para o presidente do Conselho de Segurança, Rogério Félix Martins, o bairro precisa de uma união cada vez maior dos moradores. “Teremos de cobrar pelos meios legais, seja através das secretarias, subprefeitura ou Ministério Público. Vereadores e candidatos que, por ventura, queiram agregar à luta por melhorias na região podem se apresentar”, avisou.
LIXO NA RUA
Entre os problemas apresentados na reunião, o das falhas na coleta de lixo foi um deles. Conforme o morador próximo à Rua Jacinto José de Araújo, os coletores recolhem os sacos e amontoam em um determinado local para depois o caminhão passar e pegar tudo de uma única vez. Porém, eles pegam o material e jogam de qualquer jeito, rasgando os sacos, já que esses não são reforçados.
Outro vizinho relatou que quando os caminhões de coleta passavam por volta das 19 horas, não ocorriam essas situações. Agora, além dos sacos serem manuseados de maneira errada, moradores de rua aproveitam a madrugada para abri-los.
Antonio Caires confirmou que os problemas relatados vêm ocorrendo com frequência. Por conta disso, ele relatou ter entrado em contato com pessoas responsáveis pela empresa Loga. Caires afirmou, ainda, que elas assumiram o compromisso de resolver a questão o mais rápido o possível.