Já se passaram seis meses de gestão e ainda não há uma resolução quanto ao processo de licitação para escolher a empresa que passará a cuidar da limpeza e manutenção dos parques da cidade. Segundo relatou o vice-prefeito e secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas, o processo ainda está em discussão junto com a sociedade e a câmara de vereadores.
“O projeto não foi aprovado. Inclusive, ainda está na fase de receber propostas da iniciativa privada, para que a gente possa ter uma modelagem atrativa. Mas a ideia do prefeito é poder passar para a iniciativa privada a zeladoria de parques de grande circulação e também de parques de pouca circulação, para termos o máximo de aproveitamento possível através do modelo de concessão.”
Bruno destacou também que a medida é para desafogar os cofres públicos, com uma economia de cerca de R$ 150 milhões. Isso é uma média do valor que é destinado dos cofres públicos para cuidar dos parques. Eu tenho certeza que, eles sendo cuidados pela iniciativa privada, vai ficar mais barato e vamos deixar de gastar R$ 600 milhões, num mandato. Este valor pode ir para creches, para os postos de saúde, para remédios, ou seja, pode ir para áreas essenciais que são a Saúde e a Educação.
DESESTATIZAÇÃO
No dia 3 de julho, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, por 36 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção, o Projeto de Lei (PL) 367/2017. O texto faz parte do PMD (Plano Municipal de Desestatização) da gestão João Doria (PSDB) e prevê a concessão de equipamentos e serviços municipais à iniciativa privada.
Entre os bens que fazem parte do pacote estão parques, praças, mobiliário urbano, terminais de ônibus, sistema de bilhetagem do transporte público, compartilhamento de bicicletas, planetários, mercados e sacolões. Agora, o texto segue para segunda votação, o que deve ocorrer em agosto.
Atualmente a Casa realiza uma série de Audiências Públicas, cada uma para tratar de um tema diferente do PL 367.