No dia 7 de julho, começou a funcionar o trecho de 2 km de extensão de ciclofaixa no corredor formado pela Rua Taubaté e Avenida Trumain. De acordo com a Prefeitura, a nova extensão para as bikes amplia a ciclofaixa do Carrão, atualmente com conexão a partir da Rua Engenheiro Pegado e que no futuro fará conexão com as ciclovias previstas na Avenida Aguiar da Beira e na Rua Apucarana.
O percurso é unidirecional, ou seja, passa ao lado do canteiro central e percorre a Rua Taubaté, entre as avenidas Dezenove de Janeiro e Trumain; Avenida Trumain, entre as ruas Taubaté e Professor Carini; Praça Libéria, entre a Rua Taubaté e Avenida Trumain, sendo este um trecho bidirecional.
Em contato com este semanário e preocupado com a segurança dos ciclistas, o leitor Manoel Almeida alertou que o novo trecho foi inaugurado com vários problemas. Primeiro ele chamou a atenção para o fato da pista para a passagem das bikes ser bem estreita, visto que as vias em questão são bem movimentadas, e segundo que a pintura passou por cima de buracos e grandes trincas.
“Tem buraco parecendo um trilho. A roda da bicicleta entra ali, o ciclista cai, e se cair na pista dos carros poderá ser atropelado! Tem muitas elevações e depressões. Há um montão de erros”, observou.
A reportagem percorreu a Rua Taubaté e Avenida Trumain e não demorou muito para encontrar as imperfeições ao longo do caminho. Elas vão de trincas, afundamentos a recortes no asfalto. Também foi notada a presença de muita sujeira na pista. Na altura da Praça Libéria, o lixo jogado no canteiro central chegou a invadir a ciclofaixa.
NO ANÁLIA FRANCO
Não é de hoje que esta Gazeta chama a atenção para o estado de conservação de algumas ciclofaixas na região. No Anália Franco, por exemplo, a reportagem percorreu três endereços em abril deste ano para verificar se os ciclistas encontravam um caminho seguro pela frente. Entretanto, muitos problemas foram percebidos. De volta aos endereços, a reportagem notou que nenhuma manutenção foi realizada.
A ciclofaixa da Rua Nello Bini continua com várias fissuras. Outro detalhe diz respeito à diferença existente entre a sarjeta e metade de uma das faixas, até a Rua Eleonora Cintra. No farol, o ciclista ou desvia ou passa por cima da tampa de galeria que continua com o asfalto todo trincado ao seu redor.
Na Rua Antonio Daminello, a principal queixa continua sendo a diferença no piso, principalmente na faixa junto à sarjeta, além de sua aspereza.
Já na Rua Antonio Alves Barril, a cor vermelha ainda segue num tom alaranjado e as trincas chegam a formar grandes fissuras. No percurso também podem ser vistos sinais de brecadas, falta de olho de gato, pintura apagada, além de muitas ondulações nas proximidades com a Avenida Regente Feijó.