Sr. redator:
“Embora exista uma base da SPTrans e da CET instalada em nosso bairro, na Rua Francisco Marengo, e vejamos circulando com frequência viaturas da CET pelas ruas, é fato que a CET não zela pelo cumprimento das leis de trânsito existentes e nem pune os motoristas infratores.
Com frequência submeto minhas reclamações e sugestões através do site da Prefeitura – Sistema de Atendimento ao Cidadão e do número 1188 –, destinado às ocorrências de trânsito. Infelizmente, em algumas reclamações, apesar de constar como serviço efetuado, nada foi feito.
No dia 13 de março, entre as 13 e 14 horas, na Rua Itapura, dois veículos estavam estacionados sobre a faixa de pedestre, na sequencia, em frente à Escola Municipal de Educação Infantil Jackson de Figueiredo (foto). Infelizmente, essa situação é frequente naquele local. Rua movimentadíssima do bairro, está a duas quadras da Radial Leste e não há ali sequer uma sinalização indicando a existência de escola, redutor de velocidade ou qualquer outra sinalização. Eu mesma fiquei um tempão para atravessar, pois a faixa de pedestre em frente ao portão da escola não tem farol e nenhum motorista para. E a CET não multa quem estaciona sobre a faixa nesse local!
Infelizmente, a situação nas regiões próximas de outras escolas não é melhor. Todo mundo faz o que quer. Território livre para passear em alta velocidade e desrespeitar a faixa de pedestres. E a CET não pune!
A 300 metros da garagem da CET, na Rua Francisco Marengo, está o cruzamento das ruas Francisco Marengo e Prof. Pedreira de Freitas. Infelizmente, na semana passada, presenciei um atropelamento de uma pessoa que atravessava, sobre a faixa de pedestre, e o carro não parou, atingindo-a. Esse cruzamento concentra grande movimento relativo a três escolas. Além disso, está a uma quadra de um hospital e de uma grande loja de armarinhos, o que também intensifica o volume de carros circulando pela região.
Os acidentes de veículos são frequentes. A maioria não envolve prejuízos além de materiais. Porém, é certo que um semáforo naquele local resolveria a questão da segurança dos pedestres – a maioria estudantes e pessoas que usam o hospital – e resolveria organizadamente o fluxo dos veículos, sem maiores riscos.
Fiz várias solicitações junto à CET, para exemplificar, seguem duas. Em uma das vezes que liguei para me posicionar sobre o andamento disseram que iam instalar um farol ali, mas estavam aguardando verba. Que verba?
E o exemplo do descaso da CET é muito claro também em relação à deferência que alguns comerciantes tem para praticar ações ilícitas – em especial a reserva de vaga irregular. Qualquer lugar que se ande no bairro é comum ver reserva de vaga indevida na rua com cones, cavaletes e coisas do gênero. Isso acontece em ruas movimentadas do bairro como a Serra de Bragança, em frente a um pet shop, e também na Rua Professor Pedreira de Freitas, em frente a um buffet infantil.
Apesar de ser a rua de uma escola e contar com estacionamento a 45°, vagas são reservadas na rua com cones, impedindo outras pessoas de estacionarem na rua pública, geralmente próximo das 16 horas e das 17 horas. Liguei várias vezes para o CET no telefone 1188 e até já chamei a polícia. Apesar de muito solícitos, os oficiais da PM nada fizeram. Os cones continuam a ocupar a Pedreira de Freitas com a conivência da CET.
Em qualquer outro lugar da cidade, nem caminhões em operações de carga/descarga podem reservar vaga na rua. Se a CET passa e vê cones, joga na caçamba do carro e já era. Mas aqui, sabe-se lá sob o comando de quem, a CET nada faz para zelar pelo cumprimento da lei, num bairro que tem trânsito em volume enorme, além de ser rota para vários pontos da cidade. Aqui é terra sem lei: pode estacionar sobre a faixa, atropelar o pedestre e reservar vaga na rua. Tudo isso quando o código de trânsito brasileiro diz que não pode.”
Adriana Magre