Sr. redator:
“Li a matéria sobre o Cemitério da Quarta Parada e estava desesperada pensando em buscar ajuda, mas não sabia onde.
Meu pai faleceu dia 13 de outubro e velamos seu corpo no cemitério citado. Foi horrível, pois tive de comprar veneno em aerosol para espantar as baratas que haviam no velório.
Me senti péssima, como se estive ofendendo o corpo do meu pai, já que baratas e insetos estavam voando sobre nós. Fiquei com tanto ódio, pulverizei tanto veneno que as pessoas começaram a se sentir mal por conta do cheiro.
Situação absurda, pois cobram R$ 230,00 pelo espaço fedorento e nojento. Fechamos a sala e voltamos para casa, já que nem segurança existe mais naquele local. Fomos avisados sobre assalto durante a madrugada.
Foi mais nojento ainda quando abrimos a sala e estava empesteada de baratas mortas. Mesmo assim, nos foi cobrado taxa de tudo naquele lugar.
Tive que pedir para mandarem alguém recolher as ‘bichas’ mortas. O banheiro daquele local é deplorável.
Queria saber quem fica com a grana, já que tudo está abandonado. Eu não acompanhei o corpo porque minha mãe não estava bem.
Contudo, como li na matéria, minha irmã também achou que pisou em restos de corpos. Total abandono. Por favor, nos ajude, pois estou com medo de que desenterrem meu pai.” Sueli Alves
Quarta Parada responde:
Sr. redator:
“Sobre a matéria veiculada na edição de 16 a 22 de novembro ‘Cemitério precisa de manutenção’ esclarecemos que o Cemitério Quarta Parada mantém equipe de limpeza trabalhando diariamente no local.
Uma vez que no último feriado de Finados, as mais de 10.000 pessoas que visitaram a necrópole, levaram muitos vasos e flores, é preciso levar em conta que o serviço de limpeza total, numa área de 182.860 metros quadrados, com aproximadamente 32.000 campas, não se daria com a mesma eficiência que nos dias normais de visitação. Já foram retiradas seis caçambas e dois caminhões trucados com os resíduos retirados dos túmulos, desde o último dia 3 de novembro.
É importante esclarecer que não cabe à administração municipal a reparação e manutenção dos túmulos e jazigos, mas aos concessionários, conforme legislação vigente. O Serviço Funerário Municipal administra e faz a manutenção das áreas comuns das necrópoles, sem cobrar condomínio dos concessionários.”
Assessoria de Comunicação-SFMSP