Apesar dos moradores do Carrão terem elogiado o trabalho da Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, por ter conseguido junto a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras o recapeamento de várias ruas da região, eles também afirmam que muitas delas, como a Rua Dulce, continuam servindo de pista de corrida para alguns motoristas. Dois anos depois da primeira denúncia, um dos vizinhos à via ligou para esta Gazeta reclamando da falta de providências.
Como da primeira vez, ele afirmou que na Rua Dulce, entre a Avenida Conselheiro Carrão e a Rua Xiririca, não existe lombada ou outro tipo de obstáculo que faça os motoristas mais abusados reduzirem a velocidade. São mais de 500 metros de asfalto lisinho em que os veículos chegam a mais de 100 km/h.
ROTA DE FUGA
As pessoas dizem estar cansadas de verem acidentes no cruzamento com a Rua Engenheiro Pegado, por conta da falta de respeito às normas de trânsito. Elas ressaltam que como a Engenheiro Pegado também serve de rota de fuga para quem não quer ficar preso no congestionamento da Avenida Conselheiro Carrão, os condutores vão atravessando os cruzamentos sem olhar. Para que as batidas parem de ocorrer, os moradores esperam por providências da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), no intuito de proteger motoristas e pedestres.
Outro agravante é que, com o novo asfalto, as valetas existentes nos cruzamentos mais perigosos ficaram quase no nível da Rua Dulce, tornando as travessias ainda mais perigosas. Os habitantes do entorno sugerem a construção de uma lombada ou de rotatória para obrigar os mais apressados a pisarem no freio.