Os candidatos a prefeito de São Paulo Gabriel Chalita, Soninha Francine, José Serra e Fernando Haddad, participaram de um debate organizado pela Arquidiocese de São Paulo, na última quinta-feira, 20, no Teatro Fernando Torres, na Rua Padre Estevão Pernet, 620, Tatuapé. O candidato Celso Russomano, que também havia sido convidado para o encontro, não compareceu.
Antes de abrir a palavra aos candidatos, o arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer se pronunciou lembrando que o objetivo da Arquidiocese era o de favorecer a escolha de um dos nomes para assumir a Prefeitura. “Sem indicar nomes ou partidos, o exercício do voto deve ser feito de forma consciente. Quanto as igrejas, elas não podem ser transformadas em currais eleitorais ou promover o voto de cabresto, direcionando o eleitor para esse ou aquele candidato”, explicou dom Odilo.
SEM MANIPULAÇÃO
Nesse sentido, a Arquidiocese, nas palavras do bispo, também se posicionou contra qualquer tipo de manipulação em função da busca do poder político. Para ela, além de não ser coerente, gera divisões nas comunidades religiosas e não dá aos eleitores a oportunidade de tomar conhecimento de assuntos que interessam à cidade. Ao fim de sua explanação, dom Odilo agradeceu a presença dos candidatos e enalteceu a iniciativa em favor da democracia.
CHALITA
Para Chalita, primeiro a falar, é importante refletir sobre os problemas da cidade. Segundo o ex-secretário da Educação do Estado, a ação dos padres dentro dos bairros sempre fez parte de sua vida, desde quando era seminarista, até sua vinda para São Paulo, mais adulto, quando concluiu seus dois mestrados na PUC.
Sua visão maior da cidade se deu com sua passagem pela Câmara Municipal, como vereador, e pelo Congresso, ao ser eleito deputado federal. Nesse período, percebeu que há um abismo entre a cidade rica e a pobre. A partir daí, ele revelou querer aproximar as duas com atitudes apoiadas em um orçamento de cerca de R$ 40 bilhões. “Atualmente, a cidade é desumana ao deixar tantas crianças fora das creches. Pacientes esperam até três anos para realizar uma cirurgia. As AMAs não têm médicos e os hospitais estão lotados”, observou.
Dentre seus objetivos, quer construir Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na Saúde e criar pelo menos um equipamento público em locais sem nenhum, seja nas áreas de cultura, lazer, esportes, atendimento ao idoso, entre outros.
SERRA
Serra destacou sua evolução na vida pública, começando por sua participação em grêmios estudantis e depois assumindo cargos políticos. Lembrou de sua infância pobre na Mooca e do fato de ter sido alfabetizado em uma escola salesiana. “Devo tudo o que tenho à cidade. Nela estudei, cheguei à faculdade de engenharia, depois me casei e criei meus filhos. Enquanto professor universitário, tive de me exilar por 14 anos, no período da ditadura militar”, contou.
Como já foi prefeito, governador e ministro da Saúde, agora quer voltar à Prefeitura para fazer a cidade avançar. Para Serra, o despreparo e o desconhecimento atrasam a evolução de São Paulo. O candidato propôs dar continuidade ao programa de transformar favelas em bairros, com mais moradias. Ele também pretende criar mais atividades para crianças e adolescentes, e investir em ensino profissionalizante beneficiando mais 100 mil alunos. Por fim, adiantou querer reforçar as Operações Delegadas e viradas sociais, além de dar atenção aos vulneráveis.
SONINHA
Soninha disse que a cidade deve ser inteligente, justa, saudável e igualitária. “Desperdiçamos água, áreas verdes e não reciclamos o lixo de maneira consciente. O poder público não consegue resolver os problemas por falta de aproximação com as universidades que desenvolvem diversas pesquisas nessas áreas”, ressaltou. Conforme ela, São Paulo não pode privilegiar o transporte individual em detrimento do coletivo.
“Nosso sistema de corredores de ônibus é burro. Ao invés de termos coletivos de grande capacidade, colocamos veículos pequenos, transitando em fila indiana e numa velocidade muito baixa”, avaliou.
Os trabalhadores não têm postos de trabalho perto de suas casas. Quando eles existem, não há moradia para todos. “Por isso, o solo urbano deve ser disponibilizado para pessoas de baixa renda. Deve haver incentivo fiscal para empresas e diminuição da burocracia e dos tributos”, completou a candidata.
HADDAD
Haddad iniciou seu discurso falando que as parcerias por melhorias na cidade só existem quando há cordialidade e respeito entre as partes interessadas. “Hoje São Paulo passa por um momento delicado, pois não é administrada para os pobres. Em qualquer área a apreensão é enorme e as pessoas pedem providências urgentes”, relatou. Segundo ele, a área de moradia, por exemplo, está vivendo o seu pior desempenho nos últimos 8 anos, pois, de acordo com dados da própria Prefeitura, mais de 100 mil pessoas estão vivendo com R$ 300,00 do bolsa-aluguel.
Para o ex-ministro da Educação, há descaso com relação às enchentes, ao deixarem de desassorear o Rio Tietê por quatro anos, e com a educação, por não se fixarem metas de qualidade. Haddad declarou que a secretaria municipal da Saúde não sabe gerir os recursos. Ele disse haver filas para consultas, exames e cirurgias. O programa de transporte São Paulo Interligado foi abandonado, quando se poderia ter 600 quilômetros de corredores de ônibus.
Votar para prefeito e para vereador em candidatos do PT eh como inocentar os ladroes de dinheiro publico da quadrilha do Mensalao comandada por petistas; eh aprovar a conduta de Dilma ao substituir Ze Dirceu no comando da quadrilha e tentar junto com Erenice extorquir R$ 540 milhoes de um empresario; eh aprovar o ato em que Dilma mandou exonerar do cargo de Secretaria da Receita Federal a Dra. Lina Vieira por ter ela se recusado a obedecer a ordem criminosa dada por Dilma de arquivar processo fiscal que tramitava contra o filho de Sarney; eh aceitar, enfim, como certa, a conduta de Dilma demitindo seis ministros por suspeita de roubo de dinheiro publico, mas, substituir os ladroes por companheiros do mesmo partido tirados dos mesmo cestos de onde sairam os corruptos demitidos; e toda essa bandalheira e corrupcao deixa uma pergunta no ar: sera que esta certa a pesquisa que diz que governo de Dilma eh aprovado por 62% dos brasileiros? Pois, se estiver, sera como se 62% dos brasileiros acharem normal o PT montar uma quadrilha ao lado da sala de Lula para roubar dinheiro publico. Eu acho que essa pesquisa nao esta associada a realidade atual. As urnas pelo Brasil afora vao dizer se a pesquisa eh certa ou eh furada; mas, minha opiniao eh de que a pesquisa eh falsa.