Moradores do Parque São Jorge se dizem abismados com o que está ocorrendo na frente da Escola Estadual Professor João Dias da Silveira, localizada na Rua Sousa Breves, 80. Segundo eles, vários sacos de lixo estão sendo abertos e os resíduos espalhados pela calçada, dificultando a passagem dos pedestres e dos estudantes.
Quem passa pelo local não sabe dizer se os atos de vandalismo estão sendo cometidos por moradores de rua em busca de alimentos ou de materiais recicláveis. Há alguns meses, a região vinha sofrendo com a presença de carroceiros e também com a dificuldade de estabelecer um horário comum a todos para a coleta de lixo.
“Manutenção é do Estado”
No caso da coleta, um acordo entre moradores e a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) definiu um momento melhor para a passagem do caminhão da empresa. Já os donos de “carroças” são abordados por assistentes sociais, mas uma minoria aceita ser encaminhada para albergues. Com isso, em várias oportunidades algumas praças foram transformadas em pontos de separação do lixo reciclável.
Quanto à manutenção do passeio, que está com o mato alto, a ação é de responsabilidade da escola, portanto do Estado. Nesse caso, deve ser acionada a Fundação para o Desenvolvimento da educação (FDE), responsável pelas obras de escolas estaduais.